
Publicamente, JPK não fala sobre o assunto, assim como o presidente estadual do DEM, Paulo Gouvêa. A mudança embaralha o processo de sucessão estadual e produz forte impacto na política de Blumenau.
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As tratativas para a transferência do deputado começaram há quase um ano, se tornaram públicas durante a última eleição para prefeito e ganharam força nos últimos meses. Provocado sobre o assunto, JPK desmentiu a informação em diversas ocasiões, classificando as notícias como boatos. Dessa vez, ele optou pelo silêncio.
O retorno ao DEM, partido pelo qual se elegeu prefeito de Blumenau em 2008, permitirá que o deputado avance na carreira política, participando da eleição majoritária do ano que vem. Nos bastidores, fala-se que JPK será o candidato a vice-governador numa chapa que terá o senador Paulo Bauer (PSDB) na cabeça e o deputado Esperidião Amin (PP) na disputa da vaga ao Senado. No PSD os caminhos do deputado estariam congestionados em todas as direções.
A confirmação de tais projeções afetará diretamente a participação do prefeito Napoleão Bernardes (PSDB) no processo sucessório, limitando as opções dele a uma vaga de candidato a deputado federal. Além disso, o ingresso de JPK no DEM mudará a correlação de forças no âmbito da coligação que elegeu o atual prefeito, com indicativo de que o partido receberá uma série de reforços na mesma ocasião. Até o momento pelo menos dois vereadores manifestaram a intenção de acompanhar o deputado, o que duplicaria a bancada do DEM na Câmara Municipal e repercutiria na sua participação no atual governo.
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