Como é de praxe após um ano no cargo, o presidente da Associação Empresarial de Joinville (Acij), João Joaquim Martinelli, foi reeleito nesta segunda-feira e ficará mais um ano à frente da entidade. Ele poderia mudar até três nomes na diretoria, mas optou por não realizar alterações. O Conselho Fiscal também permanece inalterado.

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Nos conselhos Superior e Deliberativo, a renovação foi de 50% dos membros. A cada ano, a Acij substitui metade destes dois conselhos. Os nomes serão oficializados no evento de posse, marcado para o dia 29 de junho, às 19h30, na Sociedade Harmonia Lyra.

Na segunda etapa de seu mandato, Martinelli dará continuidade aos pleitos que marcaram os primeiros 12 meses. O advogado conduzirá a Acij na defesa da segurança, mobilidade, saúde, desoneração fiscal para tentar baixar o preço da tarifa do transporte coletivo e o fortalecimento do ensino superior.

Ele defende a instalação de um campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) de Joinville e não uma extensão do campus de Florianópolis.

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De todas bandeiras, a da universidade foi a que menos evoluiu no primeiro ano, avalia Martinelli, especialmente por questões ligadas a Brasília, com a troca no comando do Ministério da Educação.

O presidente da Acij mostra-se mais satisfeito com os projetos e obras em importantes vias do distrito industrial, relativas às ruas Santos Dumont e Dona Francisca e rodovia Hans Dieter Schmidt, embora considere vital reduzir os gargalos nas vias de acesso à cidade.

– Não vamos alcançar tudo e não podemos perder o foco, temos que ver o que é mais importante e depois avançar um pouco mais – afirma.

Martinelli reconhece as dificuldades financeiras da prefeitura de Joinville e do governo do Estado e critica a política econômica do governo federal, por inibir o crescimento e penalizar os empresários com juros altos, inflação, aumento de tarifas e impostos.

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Em relação às empresas que a Acij representa, afirma que elas estão preocupadas em atravessar a crise e estão tendo que lidar com custos extras que não estavam no orçamento sem poder repassá-lo para o cliente final.

A mensagem que a Acij tem levado para os associados é a de que a crise é econômica e não do negócio de cada um deles e que a melhor maneira de lidar com ela é não se acomodar, continuar trabalhando, pois a solução virá do aumento da arrecadação, por meio da maior movimentação econômica.

Confira como ficaram os conselhos Superior e Deliberativo após a renovação de metade dos nomes:

CONSELHO SUPERIOR

(Mandato jun/2015 a jun/2017)

Albano Schmidt

Cláudio Salfer

Georg Wigand Schmidt

Heleny Mendonça Meister

Hirio Antônio Wolf

Ingo Doubrawa

João Joaquim Martinelli

Mario Cezar de Aguiar

Mário Eugênio Boehm

Moacir Gervázio Thomazi

Ninfo Valtero König

Nivaldo Nass

Norberto Cubas da Silva

Odorico Fortunato

Osvaldo Moreira Douat

Ovandi Rosenstock

Roberto Jorge Keller

Rosane Fausto Hansen

Sérgio Rodrigues Alves

Udo Dohler

CONSELHO DELIBERATIVO

(Mandato jun/2015 a jun/2017)

Alberto Bornschein

Antônio Carlos Wolf

Alexandre Rosenstock

Alonso José Torres

Ana Carolina Brüske

André Chedid Daher

André Luiz Wetzel da Silva

Clayton Salfer

Ely Diniz da Silva Filho

Ewaldo Rieper Junior

Fabricio Roberto Pereira

Felipe Hansen

Guilherme Fessel Bertani

Hélio Juarez Schuetzler

Helio Sarfaty

Hilário Wolfgramm

Jalmei José Duarte

Jonas Tilp

Karin Sliva

Marco Antonio Corsini

Marconi Bartholi

Maria Regina Loyola Rodrigues Alves

Mario Roberto Borba

Nagib Daher

Nicole Schuetzler Thum

Nivaldo Damiani

Rodrigo Fallgatter Thomazi

Stefan Rodrigo Soares e Bogo

Valério Gomes Neto

Werner Weege