Nas oitavas de final, um dos assuntos mais falados na coletiva do técnico chileno Jorge Sampaoli havia sido a arbitragem. Para o treinador, o Brasil poderia ser beneficiado pelo juiz do jogo. Nesta segunda-feira, véspera da semifinal da Copa do Mundo de 2014, o treinador alemão Joachim Löw também declarou preocupação com a arbitragem da partida de amanhã, 17h, no Mineirão. Mas por um motivo diferente:
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– Eu vi esse jogo do Brasil contra a Colômbia. A energia física desse jogo foi muito além dos padrões da Europa. Achei que a partida não iria acabar com os 22 jogadores em campo. Temos que ver essas faltas violentas sendo paradas, caso contrário nós não teremos “Neymares” e “Messis”, mas sim jogadores que vão entrar em campo para destruir.
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A preocupação do treinador com a violência dos jogadores brasileiros ainda foi citada em outros momentos da entrevista. Löw chegou a citar nominalmente o árbitro do jogo, o mexicano Marco Rodríguez, a fim de tentar condicioná-lo a coibir um comportamento parecido com aquele apresentado pela Seleção diante dos colombianos na partida de quartas de final.
O alemão ainda negou qualquer favoritismo na partida de amanhã. Para ele, a força das arquibancadas e da torcida do Brasil em todo o país pode fazer a diferença no jogo que vai definir o primeiro finalista da Copa do Mundo de 2014.
– Aqui, há 200 milhões torcendo para o Brasil, soltando energia para o time. Isso é singular. Qualquer ataque que chegue perto do gol será acompanhado por esses gritos e pela paixão da torcida brasileira.
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Sobre a lesão de Neymar, o alemão foi direto:
– Espero que ele volte logo.
Brasil e Alemanha se enfrentam pela primeira semifinal da Copa do Mundo de 2014 nesta terça-feira, às 17h, no Mineirão em Belo Horizonte.
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