O Inter deu muito azar, digamos assim. Segundo o centroavante reserva da Seleção Brasileira, os gols lhe fizeram companhia em toda a sua carreira. À exceção de um clube: o Inter.

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Jô admitiu: cometeu erros. Reconheceu que teve de mudar o seu comportamento para retomar o prumo no Atlético-MG, mas deu a entender que no Beira-Rio faltou apoio dos dirigentes e da comissão técnica:

– No Atlético-MG, o Cuca (treinador) e o Kalil (Alexandre Kalil, presidente) me respaldaram, me deram carinho. Um jogador rende mais quando se sente seguro – afirmou o centroavante, que tomou o lugar justamente de Leandro Damião, de quem era reserva no Inter, no grupo da Copa do Mundo.

Numa manifestação rara de sinceridade, ele agradeceu à família pela mudança de conduta. Chegou a revelar que a esposa lhe puxou a orelha em certos momentos. No Inter, as informações de noitadas eram frequentes. Jô chegou a não se apresentar para uma viagem à Bolívia, pela Libertadores, para comemorar o seu aniversário.

– Admito que errei, mas dei a volta por cima. Isso aqui, de estar na Copa no teu país, é um sonho – suspirou Jô.

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Além de ter nascido no bairro Itaquera, Jô pisará no estádio do seu clube do coração, o Corinthians. Lá, no exato local onde o estádio foi construído, ficavam os campinhos da base do clube onde ele engrenou os primeiros passos no futebol:

– O que pode ser melhor do que isso? Nada pode ser.