Uma jiboia de quase dois metros foi encontrada no pátio de uma empresa de Gaspar, no Médio Vale, e capturada pelos bombeiros militares. A cobra foi levada pelo Instituto do Meio Ambiente na tarde desta terça-feira (14). A espécie é incomum em Santa Catarina e por isso o episódio é visto com curiosidade por especialistas.

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Passava das 15h quando dois socorristas foram até o local, na Rua Antônio Weidgenannt, bairro Gasparinho, para fazer a captura do animal não peçonhento. A jiboia de quase dois metros foi recolhida com os equipamentos adequados e levada em uma caixa para o quartel. De lá, foi encaminhada ao Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres do Instituto do Meio Ambiente (IMA).

De onde ela veio, porém, será difícil responder, acredita o biólogo Alex Bergmann. Ele explica que, apesar de não ser comum na região, a serpente pode ter vindo de outro local e permanecido na mata. Ou então fugiu de algum cativeiro, por exemplo.

— A jiboia não ocorreria naturalmente no Vale do Itajaí, para cá ela não é nada comum, então não teria origem natural — detalha.

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No mapa de distribuição de jiboias no Brasil, que especifica todos os animais recolhidos e enviados às coleções científicas do país, não há menção de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o que evidencia a raridade da ocorrência desta terça.

O que fazer em caso de picada de cobra?

Caso seja picado por uma cobra, não se deve amarrar o local. Segundo o biólogo Christian Raboch, o torniquete pode aumentar o risco de necrosar o local e resultar até em amputação. Confira algumas dicas:

  • Não se deve cortar o local, fazer perfurações ou sucção
  • O local da picada deve ser lavado com água e sabão
  • A vítima deve ser levada o mais rápido possível ao hospital
  • É importante tentar identificar a serpente (pode ser por foto, se possível), pois isso facilitará para escolha do soro antiofídico a ser aplicado

Onde ligar

Entre em contato com os Bombeiros (193) ou com a Polícia Ambiental da sua cidade (190). Em caso de acidente com serpente, entre em contato com o Samu (192), os Bombeiros (193) ou se dirija ao hospital público mais próximo.

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