A McLaren anunciou, nesta sexta-feira, que o britânico Jenson Button vai voltar à Fórmula 1 para disputar o Grande Prêmio de Mônaco, substituindo o espanhol Fernando Alonso, que vai correr as 500 milhas de Indianápolis.
Continua depois da publicidade
“Devido ao compromisso de Fernando Alonso com a McLaren-Honda-Andretti durante as 500 milhas de Indianápolis dia 28 de maio, no mesmo dia do GP de Mônaco, Jenson Button vai pilotar a McLaren-Honda MCL32 por apenas uma corrida durante esse circuito”, indicou o time em comunicado.
Button, companheiro do espanhol até a temporada passada, se aposentou dos circuitos antes do início de 2017, depois de 17 anos na Fórmula 1. O belga Stoffel Vandoorne continua no cockpit do outro carro da McLaren.
O britânico, de 37 anos, mantém contrato com a escuderia alemã e se comprometeu a trabalhar como embaixador durante dois anos.
“Estou emocionado de voltar à F1. Não acho que exista um lugar melhor do que minha casa adotiva, o GP de Mônaco” falou Button, que venceu a prova em 2009, ano em que levantou o título mundial de pilotos.
Continua depois da publicidade
“É um dos meus circuito favoritos. É na rua, um lugar onde um grande piloto realmente pode fazer a diferença. Ainda que a McLaren não tenha começado bem na temporada, acho que Mônaco pode ser melhor do que os circuitos rápidos que Fernando e Stoffel correram até agora”, acrescentou.
– Treinos de triátlon –
Button foi o último piloto a vencer uma corrida com a McLaren, em 2012, e explicou como vai se preparar para o retorno.
“Vou pilotar a McLaren em Mônaco com o simulador e acho que estarei pronto para a corrida. Continuo em forma, faço treinamentos de triátlon atualmente, então não estou preocupado com isso”, explicou Button.
Alonso vai participar da 500 Indy porque quer ser “o melhor piloto do mundo”.
“A possibilidade apareceu esse ano e acho que é excitante tentar algo novo. Quero ser o melhor piloto do mundo e só tenho duas opções: vencer oito F1, uma a mais que Michael Schumacher, o que é pouco provável, ou ganhar corridas diferentes. Assim provo que sou um piloto que pode se impor em diferentes carros e circuitos”, explicou o espanhol na quinta-feira.
Continua depois da publicidade
“Acho que todos ganhamos. É bom para a F1 porque tem um grande mercado nos Estados Unidos, é bom para a IndyCar ter um piloto da F1 na competição. É bom para a McLaren-Honda correr em Montecarlo e nas 500 milhas no mesmo dia, e é bom para os amantes do automobilismo”, acrescentou o espanhol.
jdg/nr/pm