Em enunciado publicado na semana passada, o Tribunal de Justiça orientou os juízes a determinarem prazo “razoável” em liminares sobre o fornecimento de medicamentos, geralmente apresentadas contra prefeituras, Estado e União. E aponta a possibilidade de bloqueio de valores para bancar a compra, em caso de descumprimento, em vez de aplicação de multa.

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Em Joinville, o Ministério Público chegou a solicitar sequestro de valores para compra de medicamentos, em ação de 2014 com cobranças de melhorias em postos de saúde, mas o pedido não foi aceito pela Justiça. Mas há decisões de bloqueios em outras áreas da saúde pública, em ação da promotoria contra a Prefeitura de Joinville.

Em ações apresentadas entre 2011 e 2012, o Judiciário determinou bloqueio de recursos para bancar atendimento em utrassonografia, endocrinologia e proctologia, em decisões concedidas entre 2013 e 2014. As medidas foram tomadas depois de descumprimento de liminares.

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Consolidadas

Em encontro com os vereadores do PMDB no sábado, Udo Döhler comentou sobre a assinatura do decreto de definição das áreas consolidadas de Joinville. O prefeito citou que o estudo atende a cobrança feita pelo Ministério Público às prefeituras de Santa Catarina. Mas, por enquanto, a Secretaria de Meio Ambiente não mudou uma vírgula na aplicação das regras ambientais.

Legalização

O documento sobre áreas consolidadas deve ajudar a facilitar a regularização de lotes, até porque delimita as áreas de preservação permanente, as APPs. Mas daí a mexer nos recuos das obras em relação aos rios, córregos e galerias ainda é uma incógnita. A não ser que o Judiciário passe a ter novo entendimento com base no estudo – que será usado em ações judiciais na tentativa de regras mais flexíveis.

Ônibus

Florianópolis conseguiu fazer a licitação ainda em 2014 (o consórcio vencedor foi formado por empresas que já atuavam no sistema) e agora é a vez de Blumenau encaminhar a concorrência do transporte coletivo, com envio do edital para análise pelo Tribunal de Contas. Em Joinville, não há data prevista, embora exista a promessa desde 2009.

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Dívida

O atual contrato com as empresas de ônibus venceu em 2014 e foi prorrogado até que saia a concorrência – que nem pode ser aberta porque as empresas conseguiram suspender processo que não estava andando. O atual governo questiona o reconhecimento de R$ 125 milhões pela administração anterior.

Mais prazo

A Secretaria de Estado de Educação esticou para o ano que vem o prazo para conclusão de construção de escolas de ensino médio no Vila Nova, zona Oeste de Joinville, e no Parque Guarani (zona Sul). Quando as obras foram autorizadas, há dois anos, os contratos previam término ainda em 2015, mas foram feitos.

Na reta final

Até agora, 75% da obra de R$ 10 milhões no Vila Nova foram concluídos. Já a construção no Parque Guarani está com 73% dos trabalhos finalizados, em investimento de R$ 9 milhões. As prorrogações dos contratos foram assinadas neste mês.

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Vai ficar

A volta de Milton Hobus (PSD) para a Assembleia Legislativa não significa o retorno imediato de Dalmo Claro (PMDB) para a suplência: é que Narcizo Parisotto (PSC) está de licença e quem está no seu lugar, Nilso Berlanda (PR), sairá para a entrada do deputado de Rio do Sul. Assim, Dalmo vai ficando.

Eleição

No momento em que Parisotto retornar à Assembleia, aí sim Dalmo pode voltar para a suplência. Mas existe a chance, concreta, de deputados da coligação se licenciarem para concorrerem a prefeito e Dalmo permanecer no mandato. O “prejuízo” de Dalmo neste momento é que ficará sem assessoria na Assembleia, ainda que por semanas.

Lembrança

Dalmo é o quarto suplente da aliança formada por PSD, DEM, PMDB e PRB – houve trocas de partidos depois, por isso aparecem mais siglas com mandato. A engenharia para colocar Dalmo na Assembleia sempre foi citada pelo governo do Estado como compensação pela reduzida presença de Joinville no secretariado.

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Nada fechado

No almoço do PR no sábado em Joinville, Jorginho Mello admitiu conversas com o PSD de Darci de Matos, mas negou acordo fechado. O presidente do PR/SC também insistiu que seu partido vai querer a vice do PSD e que desconhece acordos para o PSB ficar com o posto na chapa de Darci.

Com a vice

“O PR não abre mão da vice”, diz Jorginho. Seja como for, o único pré-candidato presente no almoço no Comasa foi Darci de Matos, com direito a discurso. Nas duas últimas eleições de Joinville, o PR se aliou com o PT de Carlito Merss, até por imposições nacionais. Hoje, não há mais a obrigação.

Só com recape

Bastaram alguns dias de chuvas para as ruas asfaltadas há mais tempo e hoje tomada de remendos, como Helmut Fallgatter, no Boa Vista, ficarem tomadas de buracos.

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PM presente

Há um ou outro reparo a ser feito, como nas tabelas de basquete, mas o estado de conservação do Parque São Francisco é bom. A base da PM no Adhemar Garcia, ali ao lado, deve ajudar a manter os vândalos distantes.

Indenização

Pedestre que se machucou ao cair em buraco na Ministro Calógeras em 2007 terá direito a indenização de R$ 15 mil, a ser paga pela Prefeitura de Joinville. O município alegou que o buraco era “bem visível”, mas não colou. Cabe recurso.

Um pouco menos

O peso da folha do funcionalismo do governo do Estado caiu em relação ao ano passado. Agora, está em 46,73% da receita, enquanto que em maio de 2015, com 48,98%, beirava o limite de 49% (para as prefeituras, o teto é de 54%). Mas tais índices nem sempre revelam a situação econômica.

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Diferença

No Rio Grande do Sul, a folha consome 47,51%, menos de um ponto percentual acima de SC. E os servidores gaúchos enfrentam atraso nos salários, o que não acontece em Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, a folha anual está em R$ 15 bilhões. O governo catarinense gastou R$ 9,2 bilhões nos últimos 12 meses com pessoal.