Jefferson Saavedra: Setor mecânico é o mais atingido com demissões em Joinville

Nenhum setor industrial de Joinville tem sofrido tanto quanto o mecânico. Desde maio do ano passado, quando a crise começou a causar seus primeiros impactos, o segmento eliminou 5,1 mil vagas em Joinville. A mão de obra encolheu 23% do quadro total e hoje emprega 18,6 mil pessoas na cidade, ainda um contingente expressivo – mais do que o dobro da construção civil, por exemplo. A crise também impacta outros setores.

A eliminação de 309 vagas no comércio, a primeira vez que o setor fechou no vermelho desde agosto, mostra como as dificuldades se alastram. “Acabou chegando no comércio varejista. Há também uma expectativa de dificuldade, o medo de as pessoas perderem emprego”, alega o presidente da CDL de Joinville, Luiz Kunde. Para o dirigente, a falta de ações do governo federal vai levar a mais desemprego.

Vantagem

Para a CDL de Joinville, a tarifa mais alta do estacionamento rotativo (previsão entre R$ 2 e R$ 4) vai ajudar na maior rotatividade das vagas. Além disso, o fracionamento em meia hora vai reduzir o custo para boa parte dos motoristas. O projeto da volta da Zona Azul está em análise na Câmara de Joinville. Depois de passar pelos vereadores, será feita a licitação. O sistema está desativado desde 2013.

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Previdência

Se a proposta do governo do Estado para a aposentadoria dos futuros servidores públicos fosse aplicada no funcionalismo municipal, não faria grande diferença. É que a ideia do Estado é limitar o valor da aposentadoria a R$ 4,6 mil, o mesmo teto pago pelo INSS – valeria para Executivo e demais poderes.

Quanto ganham

Em Joinville, a média paga aos aposentados e pensionistas fica em R$ 3,2 mil. Quem entrou até 2003 ganha o salário e os reajustes da ativa (integralidade e paridade). Quem se entrou depois passará a receber, quando se aposentar, uma média das remunerações anteriores. E o reajuste será pelos índices federais.

Recape da Tenente

A retomada das obras de asfaltamento e recape de rua Tenente Antonio João, um dos principais alvos de reclamação em Joinville por causa dos buracos, será em outubro se vier a liberação de recursos pelo Fundam, do governo do Estado, com repasse pelo BRDE.

Instalação da rede

Neste momento, a Águas de Joinville finaliza a instalação da nova rede de água, trabalho a ser concluído até o dia 9. Depois, é a vez do asfaltamento, trabalho já iniciado e depois interrompido. A Prefeitura está finalizando a liberação do dinheiro para a via que futuramente fará binário com Santos Dumont.

Motivos

Adilson Mariano nega que critérios aritméticos tenham influenciado sua escolha pelo PSOL após deixar o PT. A coluna alegou que cálculos de viabilidade podem ter influenciado. O vereador lembra que sempre se manifestou contra a “degeneração” do governo federal.

Queixa

Também são citados pelo veredor Adilson Mariano exemplos locais, como a “virulenta perseguição” em Joinville, como tentativas de expulsão e “sabotagem” que levaram à renúncia da presidência do diretório local do PT.

Cessão

Dezesseis PMs de Joinville serão cedidos para o policiamento extra em Blumenau por causa da Oktoberfest. Outras regiões também vão enviar policiais. O reforço era sempre feito por PMs em fase final de treinamento, mas como a convocação dos aprovados em concurso foi prorrogada, o jeito foi convocar os PMs.

Escalas

Em Joinville, mudanças nas escalas e retornos de férias são apontados pelo comando da PM como suficientes para que o policiamento não seja prejudicado. O efetivo gira em torno de 750 PMs na cidade. Um contingente com mais 150 policiais seria o número ideal.

Ponte

A Prefeitura de Joinville prometeu lançar hoje as licitações para contratar os projetos executivo e ambiental para a ponte do Adhemar Garcia, obra que já era para ter iniciado se o cronograma tivesse sido cumprido. Em outubro, será feita tentativa para confirmar a liberação de US$ 40 milhões para a obra junto ao Fonplata, o fundo que bancou a rede de parques na cidade.

Pavimentação

A pressão foi grande ontem na Comissão de Urbanismo da Câmara de Joinville sobre o secretário Miguel Bertolini e os subprefeitos em relação à pavimentação. Lideranças comunitárias desabafaram sobre o ritmo lento das obras. Também houve insistência na definição de prazos. A resposta dos secretários se baseou na melhor estrutura de maquinários e insumos nas subprefeituras. E, mais uma vez, a justificativa usada para as dificuldades foram as dívidas herdadas.

Postos

Em relação à nota sobre o monitoramento do preço dos combustíveis pelo Procon de Joinville, publicada na semana passada, o Sindipetro/SC aponta que os reajustes foram motivados pelo alta no preço do etanol – a oferta diminuiu por causa das chuvas e os preços subiram.

Impostos

Também há outro motivo, como mudança em tema tributário no início de setembro. E o sindicato dos revendedores alerta que novos aumentos são esperados se a alíquota da Cide for alterada, como pretende o governo federal.

Sem volta

O deputado Darci de Matos aponta como irreversível sua candidatura a prefeito de Joinville. Inclusive tratativas para a estrutura de campanha estão sendo sendo feita, a cargo de Gelson Merisio – com quem Darci almoçou na segunda em Joinville. “Está tudo acertado com o governador, com o partido, com Kennedy”, diz.

Discreto

Em relação a ausência de informações sobre filiações do PSD, Darci diz que há discrição. “Depois de acabar o prazo de filiação, vou contar quem filiamos. Mas não vou ficar fazendo articulação por jornal”, alega o deputado.