Só no custeio, incluindo pagamento de pessoal – mas levam-se em conta as obras e compra de equipamentos – a saúde pública consumiu R$ 698 milhões no passado em Joinville, somando município, Estado e União. A Prefeitura de Joinville gastou R$ 321 milhões, sendo que mais de 80% desse montante foram para o pagamento de pessoal.

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O governo do Estado entrou com R$ 231 milhões para bancar os três hospitais estaduais e os repasses do governo federal ficaram em R$ 146 milhões. Se pegar os quase R$ 700 milhões, dá R$ 1,2 mil por habitante em média, em despesa anual. Isso é gasto custeio, reforça-se, não entram as despesas com obras e equipamentos.

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No limbo

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Sem uso desde 2011, quando foi interditado pela Vigilância Sanitária, o prédio da escola Monsenhor Sebastião Scarzello continua sem perspectiva de reforma. O projeto de doação do imóvel pelo Estado à Prefeitura foi enviado à Assembleia em abril e ainda não foi votado. Nem tem prazo.

Lei LHS

A Assembleia aprovou emenda de inclusão do Bolshoi de Joinville na lista de entidades a receberem repasses obrigatoriamente (em tese) pelo governo do Estado. A lei será sancionada na segunda, quando será realizada em Joinville sessão de homenagem a Luiz Henrique.

Fiscalização

Fiscais da Águas de Joinville estão percorrendo o Costa e Silva para verificar se os moradores fizeram a ligação à rede de esgoto.

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Reajuste do FGTS

A proposta de Marco Tebaldi fez parte do grupo de projetos que foram apensados e aprovados pela Câmara dos Deputados na noite de terça, segundo o relato do tucano O projeto muda a correção do FTGS, hoje de 3% mais taxa referencial: com a mudança, passa a valer o índice de poupança (6% mais TR).

Quanto seria

A medida precisa passar pelo Senado e ser sancionada pela presidente Dilma. A nova correção seria aplicada a partir de 2019. Pelas contas obtidas por Tebaldi, quem tinha R$ 1 mil no FGTS em 1999 tem hoje R$ 1.341. Se tivesse sido aplicada a inflação, seriam R$ 3,5 mil.

Campanha

A saúde é tema de campanha em rádios do Sindicato dos Médicos de Santa Catarina em Joinville. A entidade relata ter denunciado a falta de recursos, enquanto Udo Döhler, enquanto candidato, disse que o principal problema era a gestão. Agora, o Simesc questiona a “grave crise na saúde” na cidade.

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Na Justiça

O Simesc tem duas ações contra o atual governo. Em uma delas, sobre a contratação de instituto privado para serviços de saúde. Nesta ação, o sindicato foi derrotado. No outro processo, há questionamento ao limite de pagamento do teto (equivalente ao salário do prefeito) aos médicos. Não foi concedida liminar.

Apuração do fundo

A Câmara de Joinville vai atrás de informações para saber por que R$ 13 milhões do Fundo Municipal do Meio Ambiente não estão sendo usados, conforme vem se queixando a Promotoria do Meio Ambiente. A apuração é para saber se há atraso nas licitações. A intenção é chamar os secretários da Administração e do Meio Ambiente.

Suspense

Como ainda não recebeu o projeto de reposição dos dias parados no Hospital São José, aprovado na noite de terça pela Câmara de Joinville, a Prefeitura não se manifestou sobre a proposta. O projeto prevê reposição de 50% dos dias parados e liberação do restante, sem reposição nem desconto.

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Desconta?

A Prefeitura vinha concordando com reposição de 50% dos dias de paralisação, mas queria descontar os demais dias nos salários. Em greves entre 2010 e 2011, a saída encontrada foi transformar os dias a serem abonados em “ponto facultativo”.

Decisão do STF

Em decisão anunciada ontem, o Supremo Tribunal Federal negou seguimento ao recurso apresentado pelo vereador Maycon Cesar contra decisão do Tribunal de Justiça sobre a comissão processante. Assim, a Câmara de Joinville não precisa, por ora, analisar novamente a abertura da apuração contra Udo Döhler.

Cortes em São Chico

Um mês depois de fazer o depoimento “corte na carne”, o prefeito Luiz Zera determinou nesta quarta a saída de 50 ocupantes de cargos comissionados na Prefeitura de São Francisco do Sul. A estrutura do município tem 230 postos de confiança, sendo que 210 estavam ocupados. Agora, vão sobrar 160.

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Sai um secretário

Em nota, a Prefeitura de São Francisco informou que apenas um secretário vai sair, Ariel Pizzolatti (Habitação), sendo substituído interinamente por Clarice Portella, do Desenvolvimento Social. As exonerações não significam que os cargos serão eliminados – vão continuar na estrutura, ainda que vagos.

“Não é comigo”

Tebaldi diz que não vai se envolver na polêmica criada pela representação de filiados do PSDB de Joinville contra os três vereadores por causa da aproximação da bancada com o governo Udo. “Isso é algo para o presidente resolver, ele é o pré-candidato”, diz, em referência a Ivandro de Souza.

Auditoria

A secretária Francieli Schultz (Saúde) criou uma comissão na pasta para acompanhar as filas das especialidades médicas. A equipe inclusive fará uma auditoria nas filas.

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Filiação

O PSDB de Joinville conseguiu a filiação do líder comunitário Natanael Jordão, do Paranaguamirim. Jordão, disputado também pelo PMDB, deixa o PR.

Proposta

Maycon Cesar apresentou ontem emenda à LOT sugerindo a retirada da área de expansão rural, no entorno do campus da UFSC (BR-101). Naquele local, há previsão de parque tecnológico.