A polêmica das figueiras da Beira-rio está de volta. No mês passado, a Secretaria de Meio Ambiente de Joinville abriu consulta às entidades participantes do Conselho Municipal de Meio Ambiente sobre o futuro das árvores.
Continua depois da publicidade
Ambientalistas e especialistas também estão sendo consultados se as figueiras plantadas em 1995 ao lado do rio Cachoeira devem ser mantidas. Até agora, foram 17 posicionamentos favoráveis ou parcialmente favoráveis à substituição por outras árvores já adultas. Uma entidade apoia a permanência. Outras manifestações são esperadas.
Leia outras colunas de Jefferson Saavedra
-Não existe nada definido, mas temos que fazer esse debate de forma madura e tomar uma decisão a médio prazo. Não vamos esperar que surjam os problemas para ter de atuar de forma emergencial-, diz o secretário Juarez Tirelli.
Continua depois da publicidade
Os danos possíveis seriam na tubulação de gás e nas pistas da Beira-rio. O Ippuj também tem projeto para a segunda etapa do bulevar do rio Cachoeira, com novas calçadas e melhorias no pavimento das ruas. A possibilidade do corte foi discutida nos governos Tebaldi e Carlito, sem conclusão. Desde 2012, o plantio de fícus é proibido em locais públicos de Joinville.
Depois das faixas de protesto exibidas no Sete de Setembro, com posições contrárias ao corte das árvores, a SC Gás – um dos alvos da manifestação – mandou nota reafirmando a posição de 2009, negando restrições às figueiras da Beira-rio, em Joinville. A companhia alega que as árvores não têm interferência direta na tubulação que cruza a avenida no Centro.
Além disso, a responsabilidade pela avenida é do município, e não da empresa. A SC Gás informa ainda ter enviado documento à Secretaria de Meio Ambiente de Joinville alertando que as figueiras podem, no futuro, causar danos ao talude (aterro na margem do rio Cachoeira). Assim, a companhia sugeriu que fosse analisada a possibilidade de substituição das figueiras.
Continua depois da publicidade