Autorizada a retornar ao trabalho, Lia Abreu se manterá afastada da Vigilância Sanitária de Joinville. A sindicância que manteve a fiscal fora da Prefeitura desde janeiro concluiu que não houve abuso de autoridade, embora a servidora tenha feito manifestação de “desapreço”, ainda que de forma genérica, a colegas, chefias, autoridades e “até mesmo ao prefeito”. A decisão foi de advertência, com retorno imediato ao trabalho. Só que Lia não voltará agora porque está em tratamento de saúde por causa dos transtornos que alega ter sofrido com a sindicância. A sua defesa considerou as acusações injustas. Mas a fiscal também não volta para a Vigilância Sanitária, onde foi responsável por dezenas de interdições de escolas públicas, principalmente estaduais, desde a década passada. É que a Secretaria de Gestão de Pessoas determinou que Lia retorne para o posto de saúde do bairro Adhemar Garcia.

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Transferência

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A alegação para a transferência de Lia Abreu para o posto é que assumiu o cargo de fiscal em 1996 sem ter cumprido o prazo mínimo de dois anos como agente administrativa. A defesa da servidora diz estranhar que seja questionado um ato de quase duas décadas atrás. Além disso, a medida teria atingido apenas ela, e não outros profissionais.

Silêncio

O advogado de Lia Abreu está preparando ação judicial para tentar manter a servidora na Vigilância Sanitária. A fiscal Lia Abreu não está comentando o caso, atribuição a cargo de sua defesa jurídica.