Um dos pioneiros na tese do desembarque do PMDB do governo Dilma, confirmada nesta terça-feira pelo diretório nacional, Mauro Mariani considera irresponsabilidade uma discussão sobre a formação do eventual governo Temer, caso a presidente sofra o impeachment e o TSE não venha a cassar a chapa, o que implicaria a saída do peemedebista.

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– Nunca ouvi, nunca fui chamado e não participaria – diz Mariani, negando que o PMDB esteja fazendo preparação para o futuro governo, com discussão de cargos.

Para o deputado, insinuações assim estariam partindo do próprio PT, interessado em propagar a tese do “golpe”.

– E golpe não é, há previsão na Constituição – diz.

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O presidente do PMDB/SC só diz que a primeira ação de Temer, caso venha a assumir, seria dizer que não concorre em 2018, uma forma de preparar com mais tranquilidade um governo de transição, “para o qual todo mundo seria chamado a colaborar”.

Remédios amargos para tentar “salvar” o País da “pior crise da sua história” serão inevitáveis no futuro governo, conforme o peemedebista com base eleitoral em Joinville. “Será preciso muito desprendimento”. Mariani mantém a previsão de saída de Dilma em até três meses.

O PMDB/SC vai cobrar a expulsão de peemedebistas que insistam em permanecer no governo federal, embora Mariani considere essa discussão um “palito de dente” perto do momento histórico de desembarque.

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Confira as últimas notícias de Joinville e região

24 horas

A volta da operação da base da PM de Pirabeiraba durante 24 horas por dia foi o principal resultado do encontro da manhã desta terça-feira de lideranças do distrito de Joinville com o comando da Polícia Militar. O atendimento foi reduzido por causa de licenças de PMs. Os furtos estão assustando os moradores.

Será em maio

Se topar concorrer novamente a prefeito de Joinville, Marco Tebaldi deve confirmar a pré-candidatura só em maio. Até lá, se manterá nas negociações de forma mais discreta, sem assumir a intenção, embora os demais pré-candidatos acreditem na participação dele na disputa como candidato.

Financiamento

Entre as possibilidades de o deputado ficar fora está a remota chance de aparecer outro nome do PSDB ou, esta mais concreta, seu grupo notar que não há viabilidade para conseguir recursos para bancar a campanha eleitoral. Mas, até maio, Tebaldi decide. Prefeito entre 2002 e 2008, ele concorreu em 2012, sem sucesso.

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Sem ganho real

Como nenhum projeto envolvendo o reajuste salarial será enviado até hoje para a Câmara de Joinville, está sepultada de vez a possibilidade de ganho real para os servidores municipais em 2016. É que nesta quarta será realizada a última sessão dos vereadores antes de abril, data-limite para aumento acima da inflação.

Inflação em 2016

Depois de ultrapassado o prazo de seis meses antes da eleição, não pode ser dado nada além da inflação. Nem a prometida licença-paternidade de 20 dias pode ser concedida. O Sindicato dos Servidores sabe disso, mas quer concentrar a luta na reposição integral da inflação em 2016. A Prefeitura, por enquanto, oferece a inflação em quatro parcelas, três delas em 2016 e a restante em 2017.

Pesquisa em Araquari

A primeira pesquisa registrada na região Norte em 2016 na Justiça Eleitoral é sobre a eleição em Araquari. Como tem protocolo no TRE, os resultados podem ser divulgados – mas a exibição dos números não é uma obrigação. Até agora, os principais pré-candidatos são Clenilton Pereira e Marquinhos Vicente.

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O prejuízo

Para Maurício Peixer, o maior prejuízo sofrido pela Águas de Joinville é com o desperdício de água, hoje em 48% da produção. O vereador fez a abordagem porque auditoria do Tribunal de Contas apontou uma perda de R$ 7,2 milhões no faturamento da companhia por causa de lei de 2007.

Projeto dele

A lei determina pagamento da média dos seis meses anteriores em caso de vazamento interno que eleve a conta a valor desproporcional. A lei nasceu por meio do projeto de Maurício Peixer na Câmara. O vereador defende a manutenção da lei, que beneficiaria também famílias de baixa renda.

Mais tempo

Inicialmente prevista para encerrar até março, a interdição parcial do trânsito na Beira-rio, em frente à Prefeitura, deve se prolongar pelo menos até maio.

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Solo mole

As obras de instalação das galerias de drenagem do rio Mathias encontraram solos considerados moles demais, e a intervenção no Centro de Joinville vai durar mais tempo por causa das correções no canteiro.

Ação de Maycon

O Tribunal Regional Eleitoral marcou nesta terça-feira para o próximo dia 13 o julgamento do recurso do vereador Maycon Cesar (PSDB) em relação à decisão judicial tomada em primeira instância em Joinville. Também será julgado recurso do Ministério Público Eleitoral (MPE) contra a mesma decisão – nem todos os pedidos da promotoria foram aceitos.

Acusação do MPE

Em fevereiro de 2015, Maycon Cesar foi condenado devido à acusação de compra de votos, feita pelo MPE. A promotoria alegou que o então candidato a vereador pelo PR cadastrou eleitores com promessas de vantagens indevidas. Maycon sempre negou as acusações.

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Defesa

Sem citar o episódio entre Odir Nunes e Ninfo König, o presidente da Câmara de Joinville divulgou na terça-feira nota para dizer que legisla em parceria com entidades empresariais, como Ajorpeme, Acij, CDL e Acomac. O texto é um libelo em defesa dos empresários.

Pela Câmara

“Somos testemunhas de que essa classe, principalmente o pequeno e médio empresário, luta dia após dia para defender o emprego do nosso cidadão”, assinou o presidente Rodrigo Fachini, em nome da Câmara.

Bombeiros

No dia 13, a Assembleia Legislativa realiza audiência para discutir os conflitos na atuação entre bombeiros militares e voluntários. Darci de Matos defende mobilização de Joinville para tentar impedir a atuação militar onde há convênios com voluntários.

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Segurança do trabalho

A Justiça do Trabalho mandou a Prefeitura de Joinville a trazer de volta para o Centro de Referência Especializado em Saúde do Trabalhador, o Cerest, todos os servidores de fiscalização que haviam sido transferidos para outros órgãos.

Sem apuração

O Ministério Público do Trabalho, autor da ação, apontou o Cerest como “sucateado”. Testemunhas ouvidas apontaram que não houve investigação dos acidentes de trabalho.