A campanha de Udo Döhler (PMDB) não terá de retirar da propaganda eleitoral o vídeo de Luiz Henrique gravado em 2012 com declaração de apoio ao candidato. Em decisão tomada ontem, a Justiça Eleitoral negou liminar à aliança liderada pelo PSD, com Darci de Matos como candidato a prefeito.
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Os autores consideraram a exibição como indevida e queriam a exclusão da peça. A decisão judicial alegou a inexistência de proibição legal de exibição de gravações antigas, ainda que de pessoas falecidas, desde que áudio e vídeo não sejam deturpados.
A coligação de Darci também alegou que não haveria certeza sobre quem LHS apoiaria. “Não há risco considerável de que o ouvinte seja levado a crer que se cuida de declaração de apoio para o pleito deste ano”, alegou o juiz Luiz Eduardo Freyesleben, após lembrar que a morte de Luiz Henrique foi um fato de “enorme” repercussão.
“A conclusão acerca de um eventual respaldo do renomado político, se vivo fosse, ao candidato da coligação representada, há de ser formada pelo eleitor”, apontou o magistrado. Como a decisão foi tomada em primeira instância, cabe recurso.
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Mais ações
O vídeo com LHS gerou mais ações. O PSDB teve negada liminar em ação que apontava “trucagem” por uso de imagem de pessoa falecida. Para a Justiça Eleitoral, a exibição não se encaixa no conceito de trucagem. Já a ação apresentada pela campanha de Dr. Xuxo contra programa de Udo, a Justiça Eleitoral alegou que não há proibição de exibição de pessoas falecidas, mas deu a liminar parcial para que fosse atendido o tempo máximo de 25% para apoiadores.
Moinho Valley
Rodrigo Bornholdt está propondo o “Moinho do Silício” em Joinville. O candidato a prefeito pelo PDT quer a utilização do imóvel ao lado do rio Cachoeira como incubadora de empresas de tecnologia, em especial startups, e atrair outros investimentos para o espaço, após revitalização. O moinho de propriedade da Bunge foi desativado em 2013 e está à venda desde o ano passado.
Só copia
A 1ª Vara da Fazenda de Joinville permitiu aos advogados de Maycon Cesar o acesso e cópia dos autos da ação das empresas de ônibus envolvendo a licitação do transporte coletivo. Mas o processo não pode sair do fórum porque o vereador não é parte interessada. Nessa ação, Gidion e Transtusa conseguiram a paralisação da licitação até que seja definido o que será feito da dívida da planilha.
Onde foi parar
Um golfinho morto apareceu no rio Cachoeira nos últimos dias, na área central de Joinville. Não dá para precisar se o bicho morreu após entrar no rio ou a carcaça foi trazida pela maré.
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Multa
Depois de Godofredo Moreira (PMDB), na segunda-feira foi a vez de Renato Gama Lobo (PSD) ser multado por propaganda antecipada. No caso de Renato, a publicação foi feita em jornal, em ação apresentada pela aliança de Godrofredo. A multa é de R$ 25 mil, a ser dividida entre ele e o partido. Há possibilidade de recurso.
Saia justa
A participação de Colombo no horário eleitoral de Darci de Matos faz parte de estratégia específica para cada cidade, embora seja sempre uma saia justa. Em Blumenau, o governador foi no lançamento da campanha de Jean Kuhlmann, do PSD. Lá o PMDB apóia a reeleição do tucano Napoleão Bernardes.
Disputado
Em Criciúma, durante evento para jovens, Colombo foi interpelado para fotos por Márcio Búrigo, o candidato do PP, enquanto que o PSD indicou a vice, Tati Teixeira, da chapa de Cleiton Salvaro (PSB) – com quem o governador também tirou fotos. Em Joinville, sem LHS, foi aberto o caminho para o apoio a Darci.
Ações da linguagem de sinais
Em ações contra as coligações de Darci de Matos e de Rodrigo Bornholdt, a aliança de Udo Döhler conseguiu liminares parciais para a regularização da janela com intérprete da linguagem de sinais na propaganda eleitoral.
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“Ajuda”?
Marco Tebaldi considerou um “tiro no pé” de Darci de Matos exibir o governador no horário eleitoral devido ao que considera crise na segurança, com assassinatos, falta de remédios e atrasos em obras de infraestrutrura, como a duplicação da Santos Dumont. Para o candidato do PSDB, Darci não ganhará votos com a estratégia.
Ação dos remédios
A Justiça Eleitoral negou liminar à coligação de Udo contra a aliança de Tebaldi. A campanha do candidato à reeleição queria a retirada de material no qual o candidato do PSDB alega que não faltaram medicamentos durante a sua gestão na Prefeitura de Joinville, entre 2002 e 2008.
É do debate político
O pessoal da campanha de Udo alega ter cópias de notícias sobre a falta de medicamentos. Para a Justiça, a divulgação de Tebaldi situa-se no “campo natural do debate político”. “A confrontação ao divulgado pode dar-se no próprio espaço no horário eleitoral”, aponta a decisão em primeira instância. Cabe recurso.
Sem data
Até o final da tarde de ontem, ainda não havia sido definida a data de realização da audiência pública em Joinville, com o governador recebendo os presidentes de entidades empresariais para falar sobre segurança. Pelo prazo divulgado há algum tempo pelos deputados Darci, Kennedy e Patrício, é para ocorrer até o final desta semana.
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Esperança
Com o fim do convênio das multas em Joinville, a PM ficou sem sua fatia na receitas das infrações dos radares e está se virando para a manutenção dos veículos com repasses extras do Estado. O comando da PM na cidade confia que logo a Prefeitura de Joinville vai mandar projeto à Câmara.
Civil também
A proposta poderá liberar R$ 1,2 milhão retidos desde o fim do convênio. Essa é a fatia da PM no bolo das multas. Até agora, o projeto ainda não chegou à Câmara. A Polícia Civil tem uma quantia ainda superior a receber.
Cutucada
Carlito Merss afirmou na segunda-feira no horário eleitoral ter deixado encaminhada a construção de 12 centros de educação infantil ao final de 2012 e apenas oito deles foram entregues. O mais “preocupante” é que não teria surgido o projeto de nenhuma nova escola nos últimos quatro anos, segundo o petista.
Mais uma
Já tem nova pesquisa registrada na Justiça sobre a disputa em Joinville.
Pelo SUS
É para ser retomado nesta quinta o mutirão de cirurgias eletivas no Hospital Bethesda, em Joinville. Serão 300 procedimentos mensais, bancados pelo governo
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do Estado.