Licitada há mais de dois anos, a segunda etapa do corredor de ônibus na Nove de Março criou impasse entre a Prefeitura de Joinville e o governo do Estado e a obra foi empurrada para o mês que vem.
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A obra estadual, bancada pelo BNDES, deveria ter iniciado ainda em 2013, mas a resistência da CDL aliada à outras intervenções no Centro, como a fiação subterrânea, adiaram a instalação da via exclusiva para os ônibus entre o terminal central e a Henrique Meyer. Depois, era para ter começado em janeiro de 2015, mas ficou para junho.
O motivo do impasse foi a revisão do projeto feito pela Prefeitura, o que deveria aumentar em pelo menos R$ 300 mil o custo da obra, segundo o Deinfra. Só que nem município, nem Estado têm esse dinheiro para injetar em obra com custo inicial de R$ 1,3 milhão. Assim, o Deinfra vai autorizar a instalação do corredor em setembro, sem alterações no projeto. Com o novo corredor, o tráfego de ônibus para o terminal ficará concentrado na Nove de Março.
Contratação de instituto
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Assim como Joinville, a Prefeitura de Araquari também contratou o Instituto Vida, de Garuva. O contrato para atendimento ambulatorial para o SUS será de R$ 2,1 milhões, por um ano. Em Joinville, o instituto presta serviços de ortopedia, anestesia e clínica.
PT x Adilson Mariano
O PT entrou com ação no Tribunal Regional Eleitoral contra Adilson Mariano. O partido quer o mandato do vereador, que anunciou a desfiliação da sigla. Mariano também tem ação na Justiça Eleitoral, ainda não julgada, buscando decisão que aponte justa causa para sua saída do PT.
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Vereador tem ação
Se o PT conseguir o mandato, quem assume é o suplente Marquinhos Fernandes. Quando Mariano abordou a possibilidade de deixar o PT, o diretório petista de Joinville anunciou a disposição de buscar o mandato por via judicial. O vereador ainda não decidiu, mas deverá se filiar ao PSOL.
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Absolvição
Marco Tebaldi foi absolvido ontem pelo Supremo Tribunal Federal da acusação de improbidade administrativa pela contratação de empresa em 2006, quando o deputado do PSDB era prefeito de Joinville. A contratação foi feita sem licitação para serviços de gestão cadastral na Secretaria da Fazenda.
Legal
A defesa alegou que a contratação atendeu à lei das licitações porque havia necessidade do serviço específico (singularidade). Além disso, a emissão de carnês do IPTU poderia atrasar. A decisão do STF, tomada nessa ação apresentada pelo Ministério Público, foi por unanimidade.
247%
O Hospital São José de Joinville fechou julho com o fantástico índice de ocupação de 247% dos leitos. A média girava em torno de 130%, mas a superlotação cresceu porque caiu o número de leitos devido à greve parcial por causa da insalubridade. Ainda assim, muita gente foi internada.
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Lamento
Os vereadores de Joinville gastaram boa parte da sessão de ontem para se queixar dos ataques recebidos em redes sociais por quem está interessado em concorrer a uma vaga. Ou seja, tomar o lugar deles.
Sem chance
Citado em pesquisa, o padre Ivam Macieski descarta qualquer chance de disputar um cargo eletivo. Mas a liderança católica no Aventureiro já teve uma breve incursão: por três semanas, foi candidato a vice-prefeito em Guarani das Missões (RS), na década de 90. Mas o bispo local pediu para ele optar e Ivam desistiu da candidatura.
Visitas
O Presídio Regional de Joinville está recebendo novo local para o atendimento das visitas. O investimento da SDR de R$ 380 mil é uma cobrança do juiz João Marcos Buch.
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Reação interna
O ex-presidente do PSDB de Joinville Álvaro Cauduro prevê “reação forte” no partido caso seja aceito o ingresso de Maycon Cesar. Cauduro diz respeitar o trabalho do vereador, mas adianta que os posicionamentos políticos de Maycon não “coadunam” com os do PSDB. A cúpula já foi comunicada.
Alinhamento
Cauduro alega que Roberto Bisoni, vereador do PSDB que afirmou não ver problema no ingresso de Maycon, não tem peso partidário porque é mais alinhado com Darci de Matos (PSD). Além disso, já estaria de saída do PSDB. Maycon não anunciou seu futuro, apenas diz ter convites do PSDB e do PSD.
Queixa
O líder do governo Udo na Câmara, Claudio Aragão (PMDB), se queixou publicamente ontem do presidente da Assembleia Legislativa, Gelson Merisio (PSD). Tudo porque o prefeito Udo não falou na sessão de homenagem a Luiz Henrique. “Uma gafe”, disse. E reclamou que Dário Berger também não falou. O lamento foi que, mesmo que o cerimonial não previsse os discursos, o presidente poderia autorizar.
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O que diz Ivandro
Na tarde de ontem, o presidente do PSDB de Joinville, Ivandro de Souza, divulgou um comunicado com dez tópicos, reafirmando a disposição do partido de concorrer à Prefeitura. Por causa disso, o partido se retirou do governo Udo – que também não estaria “dando respostas” ao plano de governo.
Sem nomes
Assim, não faria sentido manter filiados em cargos na Prefeitura (isso está se resolvenddo com a saída do secretário Joaquim Alves e com a desfiliação de comissionados por conta própria). E sobre especulações de novas filiações ao partido, Ivandro diz que não passam disso, especulações. Não foram citados nomes.
Vetos
Como a Prefeitura de Joinville deverá vetar o projeto que não prevê corte nos dias parados na greve do Hospital São José e o veto deve ser derrubado pela Câmara, o tema deve render ações na Justiça para derrubar a lei.
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Finanças
No encontro de ontem do colegiado de Udo, as dificuldades financeiras da Prefeitura dominaram boa parte do tempo.
Conselhos
A Justiça negou liminar ao MP na ação que cobrava a instalação de mais dois conselhos tutelares em Joinville.um deles já agora.