Na atuação neste ano de estreia, a Guarda Municipal de Joinville encontrou situações de consumo de drogas em parte de 22 escolas monitoradas, na maioria das vezes do lado de fora. Foram detectadas falhas, como portões abertos. O passo seguinte foi trabalhar também no entorno, em parcerias com PM, Polícia Civil e associações de moradores. Aí foi encontrado um velho problema: imóveis abandonados servem para uso de entorpecentes. Donos e Prefeitura foram avisados e houve até um caso em que o proprietário resolveu demolir uma edificação vazia. Até um “acampamento” foi encontrado atrás de uma escola na zona Norte. Em outra unidade, foi coletadas informações a serem entregue à Polícia Civil.
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As informações sobre a atuação da guarda foram apresentadas na Câmara. “A atuação da guarda é preventiva, claro que se há um crime, há atuação, com encaminhamento para o órgão policial. Mas o foco é comunitário”, diz o secretário César Roberto Nedochetko (Segurança Pública). Além das escolas, as praças e a rodoviária são os demais focos de atenção dos guardas municipais.
Janela
A Câmara dos Deputados ressuscitou a janela para troca de partidos, algo que o Senado havia sepultado – pelo menos não na forma que os deputados queriam inicialmente. Assim, se a presidente Dilma sancionar o projeto aprovado pela Câmara até o dia 1º de outubro, abre-se a possibilidade de troca de partido mesmo sem motivo, em uma janela de 30 dias.
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Filiação
Mas não está claro se vai valer para as eleições do ano que vem. Outra mudança aprovada – que precisa ser transformada em lei – é a possibilidade de concorrer a um cargo eletivo com filiação a um partido seis meses antes da eleição. Hoje, o prazo mínimo é de um ano. Entre outros itens, a reforma prevê que em processos judiciais de perda de mandato, só o testemunho não será suficiente: haverá necessidade de mais provas.
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Para longe
Na proposta sugerida ao Tribunal de Justiça para que concentre uma só instância as interdições (proibição de ingresso de novos presos) de presídio, a Procuradoria -geral do Estado (PGE) citou um exemplo de Araquari. Pessoas presas na cidade são levadas para unidades a “centenas de quilômetros”.
Sugestão
Em Araquari, não há cadeia e nas cidades próximas, como Joinville, Jaraguá, Barra Velha e São Francisco, há restrições e não podem receber o preso. Por isso, é levado para cidades mais distantes. A PGE, ligada ao governo do Estado, sugere que a corregedoria do TJ decida sobre as interdições e não mais os juízes locais.
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Específicas
Além da delegacia especializada para investigação de homicídios, a vara exclusiva de Florianópolis para o julgamento de casos de crimes contra a vida, instalada em 2009, tem ajudado a reduzir o número de casos na cidade, conforme apontou o Tribunal de Justiça. Em Joinville, a Polícia Civil já cobrou delegacia para apurar os assassinatos. A Justiça também quer a vara específica. Não existe previsão de instalação nem da delegacia, nem da vara.
Multa
O Detrans de Joinville aplicou três multas (somadas, chegam a R$ 24,9 mil) na empresa que administra o depósito de veículos recolhidos por infrações de trânsito ou documentação em atraso. O departamento encontrou irregularidades na liberação de um veículo. Há possibilidade de recurso à Justiça.
Muito Lixo
Inaugurada há três anos, o novo setor do aterro sanitário de Joinville já recebeu muito lixo. Mas cabe muito mais, tem ainda pelo menos mais sete anos de vida útil – se a produção dos resíduos se manter no atual patamar.
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De malas prontas
Neste final de semana, Adilson Mariano vai confirmar o ingresso no PSOL, em evento em São Paulo da Esquerda Marxista. O vereador ex-petista chega no novo partido com uma lista de pré-candidatos a vereador. Entre eles, pode estar Ulrich Beathalter, presidente do Sindicato dos Servidores de Joinville.
Duas ações no TRE
Nesta semana, o TRE uniu os dois processos envolvendo a saída de Mariano do PT. Em um deles, o vereador quer o aval para a saída. No outro, o PT de Joinville cobra o mandato do vereador. Se conseguir, assume Marquinhos Fernandes. Ainda não há decisões.
Aviso sobre obra
A obra de drenagem do rio Mathias era para ter sido retomada com estaqueamento na área da praça da Bandeira. Mas a empreiteira ainda não concluiu a contratação do serviço e os trabalhos não começaram. A Secretaria de Infraestrutura de Joinville já notificou a empresa sobre o atraso.
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Nova orquestra?
A Fundação Padre Luiz Fachini está tentando a liberação de recursos de fundo do Juizado Especial Criminal para a formação de uma orquestra. Para liberar algo, a Justiça vai pegar mais informações.
Sobre asfalto
Na semana que vem, o secretário Miguel Bertolini (Administração) e os oito subprefeitos de Joinville terão a uma comissão da Câmara para dar explicações sobre a pavimentação comunitária. A convocação é obra de Maycon Cesar.
Na Tenente
Esta obra tem várias implicações na região Norte de Joinville. Até o fim do mês que vem, a Águas de Joinville conclui a instalação da nova rede de água na Tenente Antônio João. Logo em seguida, a Prefeitura retoma a obra de recape e conclusão da pavimentação na rua do Bom Retiro.
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O binário
Depois disso, o que deve acontecer até o fim do ano, o Ippuj estará apto para desfazer aquele mudança na Santos Dumont, que obriga os motoristas a entrarem na Arno Waldemar Döhler no sentido bairro-Centro. Mais adiante, quando a Santos Dumont for recapeada, será feito binário com a Tenente Antônio João.
Prazos
Em janeiro do ano passado, a Secretaria de Estado de Saúde anunciou que no mês seguinte faria a licitação para os projetos do Hospital da Mulher, um investimento de R$ 30 milhões. Ontem, foi entregue pela SDR a autorização para a elaboração do projeto para a construção de uma ala para a saúde da mulher.
Ficou curto
A construção será no Hospital Regional, como já adiantado pelo Estado. E não será um hospital porque não houve como complementar a emenda de Marco Tebaldi de R$ 13,5 milhões. A construção do novo pronto-socorro do Regional, obra do Estado, só para comparar, vai custar R$ 16 milhões.
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Não cabe
A área do Deinfra cedida para a construção do hangar do helicóptero da PM em Joinville é pequena demais. Terá de ser ampliada, com novo processo de cessão.
Recado
Presidente do PSB de Joinville, Osni Piske liga para dizer que seu partido “não é de aluguel”. Se perguntado sobre o que exatamente ele quer dizer com isso, Piske responde que depois se saberá.
Como sempre
A discussão sobre as figueiras da Beira-rio vai se prolongar, com a Secretaria de Meio Ambiente de Joinville continuando a coleta de opiniões especializadas sobre as árvores. Mas, como aconteceu em 2007 e 2011, as figueiras vão ficar por ali. A não ser que apareça algum novo problema. As que tombarem por “causas naturais” não serão substituídas.
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