Condenação
Em decisão na quarta-feira, a 2ª Vara da Fazenda Pública de Joinville condenou o ex-prefeito Marco Tebaldi (PSDB) ao pagamento de multa equivalente a 35 vezes o salário de prefeito em setembro de 2007 e restituição do gasto das campanhas com os slogans “Governo de Joinville, Aqui o Trabalho não para”, “Joinville sempre Mais” e Joinville é Bom Demais”.
Continua depois da publicidade
Ação de 2008
As campanhas ao longo do segundo mandato de Tebaldi (2005-2008) foram alvo de ação do MP apresentada em 2008 com acusação de promoção pessoal, além de descumprimento de decisão judicial: o slogan inicial foi suspenso por meio de liminar e acabou substituído duas vezes. “Não se percebe qualquer interesse público na divulgação dos slogans referidos”, analisou o juiz Roberto Lepper.
Continua depois da publicidade
Com recurso
Como a decisão é em primeira instância, o hoje deputado Tebaldi pode recorrer contra a condenação por improbidade administrativa. Antes da análise em segunda instância, não há aplicação das penalidades nem suspensão de direitos políticos. Tebaldi garantiu que vai recorrer da decisão e negou intenção de se promover: o objetivo foi defender a cidade, colocá-la para cima. “E isso foi conseguido”.
Joinvilenses vivem mais
Recortes da estatísticas de mortalidade mostram como as pessoas estão vivendo mais em Joinville. Há duas décadas, apenas 15% dos pouco mais de 2 mil falecidos haviam conseguido passar dos 80 anos de idade. Era o já distante ano de 1996. Uma década depois, o índice já chegava a 20%. Agora, está em 28%, ou seja, de cada grupo de cem mortos em Joinville, 28% já tinham passado da barreira das oito décadas de vida.
As mulheres levam larga vantagem, acima da distribuição por sexo na população geral: quase dois terços desse pessoal que passou do 80 anos faz parte do sexo feminino. A maior longevidade também é atestada pelas pesquisas do IBGE, que ficou em 78,3 anos há quase seis anos, quando foi realizado o último Censo. Aquela era a expectativa de vida de quem nascia naquele momento. No início da década de 90, a expectativa de vida em Joinville era de 72,5 anos, também segundo o instituto de pesquisas.
Continua depois da publicidade
Leia mais notícias de Joinville e região.
Confira outras colunas de Jefferson Saavedra.
Bondes elétricos
Ainda distante de garantir os R$ 6 bilhões para o metrô, Curitiba agora pensa em instalar bondes elétricos. Na sexta, foi dado um passo, ainda embrionário, com lançamento de edital para empresas se manifestarem sobre a concessão – ainda não é a licitação do serviço. Há cinco trajetos mapeados.
Em Joinville
Com os bondes elétricos, dá para transportar 25 mil passageiros por hora, enquanto que o BRT (ônibus) mais movimentado da capital paranaense leva 15 mil. Em Joinville, o tema dos VLTs, bondes e metrô de superfície motivou algum debate até o início da década, mas submergiu completamente.
Mais ideias
A discussão chegou a prever excentricidades, pelo menos para o momento, como VLTs elevados, com trilhos sobre postes (não se gastaria com desapropriações) e sobre a calha do rio Cachoeira – que, pelo jeito, ganharia capa de concreto. E tem também o uso da malha do trem na zona Sul.
Continua depois da publicidade
Pedido
Um dos desejos dos moradores das imediações da rodoviária de Joinville é a instalação de câmeras da PM no lado de fora do terminal. O movimento já seria suficiente para justificar o investimento.
Gasolina
Depois de três meses de alta, o preço da gasolina recuou em Joinville, conforme a Agência Nacional do Petróleo, a ANP. O litro chegou a custar, em média, R$ 3,43 no mês passado. A última pesquisa, com coleta de dados encerrada na quarta, a gasolina ficou em R$ 3,39, em média registrada em 19 postos visitados.
Proposta
Mauricinho Soares quer semáforo para pedestres em frente ao Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, na rua Camboriú (Marquês de Olinda). A alegação do vereador de Joinville é a necessidade de dar mais segurança para pessoal que faz dilatação de pupila e pode ter dificuldade para ver os veículos.
Continua depois da publicidade
Blitz no PA
As secretarias de Saúde e de Gestão de Pessoas pretendem reforçar as blitzes em unidades de saúde para verificação da jornada de trabalho. Na sexta e no sábado, o PA Sul foi visitado. Em uma dessas visitas, na hora de troca de turno, apenas um médico estava atendendo, com fila de 40 pacientes. Imediatamente, os demais médicos – que estavam no espaço conhecido como conforto médico – começaram a atender e a fila no PA acabou em uma hora.
Menos
Se é efeito da crise ou mesmo se o fenômeno vai se manter, mas depois de muito tempo a Câmara de Joinville está gastando menos do que em ano anterior. No ano passado, até 22 de maio, foram R$ 10,5 milhões (R$ 11,6 milhões se atualizados pela inflação). Agora, está em R$ 10,1 milhões, também até maio.
Com explicação
As novas regras de distribuição de medicamentos na rede municipal de Joinville têm como principal meta limitar a oferta de remédios não previstos na lista do SUS (Rename, entre outras): os médicos podem continuar prescrevendo o que está fora dessa relação, mas terão de fazer uma justificativa técnica.
Continua depois da publicidade
Controle dos remédios
O controle informatizado da distribuição e estoque de medicamentos, com emissão de cupom para os usuários com valor do gasto, não chegou a todas unidades de saúde onde há oferta do serviço, como pretendido pela Secretaria de Saúde de Joinville: foi constatada a necessidade de mais servidores para implantar o sistema na rede toda.
Dragagem
Ainda em maio, a Fatma dá resposta sobre o pedido da Prefeitura de Joinville sobre o licenciamento para o desassoreamento do rio Águas Vermelhas. Os estudos para a limpeza do rio da região Oeste foram contratados em 2014. Seja como for, mesmo que a licença saia agora, é preciso correr atrás de dinheiro.
Igualdade
As regiões das ADRs de Joinville e de Jaraguá, do Norte, estão entre as regiões consideradas desenvolvidas e não deverão ser prioridade em programa contra desigualdade a ser lançado na terça pelo Estado.
Continua depois da publicidade