O psicólogo José Carlos Camargo tem comparação com resultados inquietantes sobre pesquisas de drogas legais e ilegais em Joinville. Em 1996, o então Conselho Municipal de Entorpecentes, hoje Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas (Comad), ouviu 759 estudantes das redes pública e privada. Camargo pegou o estudo e confrontou com pesquisa de 2015 do Rotary Club Joinville com mais de 8 mil alunos de escolas públicas (foram 3,7 mil que responderam ao tópico abordado na comparação).

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O índice de quem experimentou bebidas alcoólicas pulou de 37% para 79%. No caso do cigarro, o salto foi de 3,7% para 31,63% no intervalo de 19 anos. Entre quem experimentou maconha, o pulo foi de 1% para 29%. A cocaína cresceu de 3% para 10%. ‘Houve uma banalização no consumo das drogas e uma associação questionável sobre seu consumo e aumento da criminalidade‘, alega Camargo, negando que o consumo de drogas ocorra apenas em ambientes de ‘carência econômica’.

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O bulevar

Ainda que a instalação do bulevar do rio Cachoeira não tenha passado da primeira etapa em Joinville, a pendenga judicial envolvendo a obra de 2007 conseguiu chegar ao Superior Tribunal de Justiça. Na semana passada, o STJ negou recurso do Ibama contra decisões que apontaram que não há interesse da União no caso. Assim, ações do MP e do Ibama terão que ser analisadas na Justiça comum – que em 2008 entendeu que não era de sua competência tal situação.

Uma comparação

No ano que vem, há a promessa de instalação de mais cem câmeras digitais em Joinville, com substituição de 42 aparelhos análogicos. Assim, ao final do processo, a cidade passará de 142 para 200 equipamentos, dando tudo certo. Florianópolis tem hoje 443 câmeras.

Nem no papel

Os ousados planos de comunicação da Câmara de Joinville ficaram para 2016, se é que vão sair. Estavam no planejamento a utilização de canal aberto de TV, com seis horas de produção local, pelo menos, e edição mensal de um jornal de 16 páginas. O atual comando do Legislativo não é entusiasta das ideias.

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Nova agência

Mas houve mudança em outra área de comunicação. Na quarta, foi assinado o contrato com a DMPA, a vencedora da licitação para escolha de agência. Desde a década passada, a conta da Câmara de Joinville estava com a Criacom.

Zona Azul

Até pode sair uma convocação extraordinária da Câmara da Joinville para aprovar o projeto do estacionamento rotativo ainda em janeiro. Mas a Prefeitura não vai se envolver nessa, os vereadores, se quiserem, que façam.

Alternativa que resta

A não ser que surja entendimento em outro sentido com as empresas, a tarifa de ônibus de Joinville deve subir de R$ 3,25 para R$ 3,70, o valor da planilha (arredondado) determinado pela Justiça.

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Contra-ataque

As declarações de Udo Döhler sobre corrupção no serviço público irritaram o Sindicato dos Servidores ao ponto de os sindicalistas reagirem atirando: para o Sinsej, caso exista, a corrupção estaria em quem manuseia o dinheiro público, ‘ou seja, nos comissionados’.

O prêmio dos jubilados

Em São Francisco do Sul, ainda tem disputa jurídica em relação a um curioso dispositivo do estatuto dos servidores: quem completa dez anos de serviço tem direito a meio salário extra e uma placa. E assim, sucessivamente, até chegar aos 25 anos, com três salários extras e uma placa de prata.

Ainda com disputa judicial

Em 2010, a lei de 2003 foi mexida e ganhou a palavra ‘ou’. Na avaliação da Prefeitura, o servidor poderia optar em qual data queria ser premiado. Chegou a ter ação sobre isso. O Judiciário entendeu que o benefício é cumulativo e deve ser pago em todas as datas, o que tem gerado mais confronto judicial porque o município resiste.

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Inflação

Na defesa da antecipação e índice maior do reajuste (era para ser 5,63% em maio, ficou em 8,91% em janeiro, mas a companhia queria quase 10%), a Águas de Joinville alegou que os cinco últimos aumentos da tarifa ficaram abaixo da inflação. Só que os contratos são renovados pela inflação, no mínimo.

Realista

O gasto com pessoal da companhia também teria sido acima dos índices inflacionários. Para 2016 e anos seguintes, as metas de investimentos deverão ser revisadas junto à Amae. Os atuais parâmetros estariam elevados demais, com dificuldades para atingir pelo menos 50% do previsto.

Cobrança aos deputados

Algo que Udo pretende fazer com mais frequência – ou quem sabe usar na campanha eleitoral – é abordar a atuação dos representantes de Joinville na Câmara e na Assembleia. Será no sentido de ‘cobrança’ em relação aos deputados com os quais não é afinado.

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Apetite

Há dez anos, em torno de 80 mil contribuintes pagavam Imposto de Renda em Joinville. Não dava nem 20% da população. Agora em 2015, são 240 mil pessoas fazendo declaração de renda, o que dá quase 45%. Pode significar muita coisa. Uma delas é que muita gente melhorou de vida.

Motivos

Outra avaliação é de que mais pessoas passaram a se preocupar com o imposto, até porque uma vez no mercado formal de trabalho, a maioria nem tem como escapar (desconto na fonte). Também significa a popularização de um imposto por causa das alíquotas defasadas, que pegam quase todo mundo.