Um plano para visitar todos os imóveis em Joinville está sendo montado para enfrentar o Aedes aegypti. A estimativa é levar informações sobre o combate ao mosquito a pelo menos 180 mil moradias e estabelecimentos comerciais, com visitas de inspeção em terrenos baldios.
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Inédito na cidade, o mutirão pretende contar com a colaboração até de militares do batalhão do Exército, entre outras categorias, como os agentes comunitários, em um primeiro momento, e também bombeiros e policiais. A meta é fazer as visitas (também previstas em outros municípios) até o dia 12 de fevereiro.
A montagem de central de coordenação, sob comando da Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Joinville, foi alinhavada em reunião nesta terça-feira e novos encontros estão programados para esta semana.
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Decreto
As chuvas do fim de ano levaram Balneário Barra do Sul a decretar estado de emergência por causa dos alagamentos. A primeira medida é a compra emergencial de saibro para uso nas vias sem pavimentação. Com o decreto, serão feitas tentativas de conseguir recursos junto aos governos federal e estadual.
Limites de gastos
Em julho, o TSE define os tetos de campanha, mas já dá para adiantar que Joinville deverá ter disputa com custos menores (pelo menos oficialmente) devido à reforma eleitoral. Como tem mais de dez mil habitantes, a cidade segue a regra de que os candidatos não podem passar, no 1º turno, de 50% do gasto da campanha mais cara em 2012.
Até onde pode
Assim, como Udo Döhler teve a maior despesa em 2012, de R$ 5,7 milhões nos dois turnos, o teto aos candidatos em 2016 será de R$ 2,8 milhões. Só que é preciso atualizar o montante pelo IPCA, o que vai elevar, hoje, para R$ 3,6 milhões. Em caso de 2º turno, será possível gastar até 30% a mais desse limite.
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Duas décadas
Nesta quinta, o acidente da arquibancada da Enseada completa 20 anos sem que nem todas as vítimas tenham recebido indenização. Foram 104 pessoas feridas na queda da estrutura montada para disputa de supercross (motos). As ações foram apresentadas contra a Prefeitura de São Francisco do Sul.
30% receberam
Advogado de um grupo de espectadores daquele evento, Roberto Pugliese Júnior estima que as indenizações foram pagas para 30% das vítimas. Pugliese reconhece a boa vontade da atual administração municipal em quitar os débitos, mas reclama do “caso clássico” de morosidade judicial.
Não é só chuva
As chuvas atrapalharam, mas a falta de dinheiro também contribuiu para o vertiginoso avanço dos buracos nas ruas de Joinville. No segundo semestre, o pagamento de salários foi a pauta da Prefeitura, com atrasos em outros repasses. E as empresas, que compram o insumo, não têm fôlego para trabalhar com atrasos prolongados.
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Pouco menos
No ano passado, a autorização para construções recuou 6,5% na metragem na comparação com o ano anterior, mas ainda assim o resultado foi expressivo, com liberação de 1,3 milhão de metros quadrados para obras, com expedição de 2,7 mil alvarás pela Secretaria de Meio Ambiente de Joinville.
O dobro
Há dez anos, Joinville liberava em torno de 600 mil m2 por ano. Agora, já passa do dobro. Em extensão, os prédios de apartamentos lideram: de cada cem metros autorizados em Joinville, 25 são para esse tipo de imóvel. Logo atrás, aparecem as residências familiares.
Medicamentos
O atraso no pagamento dos fornecedores de medicamentos da Secretaria de Saúde de Joinville vem desde agosto, ainda que parcialmente. Há demora em repasses do Estado, em torno de R$ 4,6 milhões, dinheiro que ajudaria a aliviar os débitos motivados também pela crise da Prefeitura. Até agora, os casos de desabastecimento foram pontuais.
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Negociação
Neste momento, há renegociação com as empresas para tentar garantir o abastecimento dos remédios. Há outras fontes de recursos com dinheiro em caixa na Saúde, mas têm destinação específica e não podem ser usadas na compra de medicamentos. Uma nova programação financeira está sendo feita.
Balança
Pelo quinto ano seguido, as empresas de Joinville fecharam com importações acima das exportações. Divulgada ontem, a balança comercial mostrou que Joinville conseguiu vender US$ 1 bilhão em produtos em lá fora. As importações ficaram em US$ 1,6 bilhão. Assim, o saldo a favor das exportações ficou perto de US$ 600 milhões. Em 2014, foi de US$ 800 milhões.
Indicativo
Os números do emprego em dezembro ainda não foram divulgados pelo Ministério do Trabalho, mas o fato de quase 400 pessoas procurarem o Cepat atrás do seguro-desemprego em apenas dois dias úteis de 2016 já adianta que o mês não teve resultados positivos na cidade. Nos 12 meses anteriores, Joinville perdeu quase 10 mil vagas.
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Público e de graça
O Sindicato dos Servidores de Joinville defendeu ontem a criação de empresa pública de transporte coletivo, com tarifa zero.
Prioridades
No encontro de ontem com o colegiado, Udo disse que o pagamento dos salários continua sendo a prioridade. Em segundo lugar, pelo menos neste momento, virou tapar buracos.