O Detrans de Joinville relatou ontem aos vereadores que o município fica com apenas 22,5% da receita com as multas aplicadas por meio dos radares. O custo com locação dos equipamentos eletrônicos, taxas, repasses a fundo nacional, despesas bancárias e postais, fatias da PM e da Polícia Civil, entre outras despesas, consomem a maior fatia da arrecadação. E como o sistema começou a ser ativado em julho e a maior parte das multas ainda não foi paga, o Detrans teve prejuízo de R$ 195 mil até agora com a fiscalização eletrônica. Será a partir deste mês de maio que as receitas e despesas devem se equilibrar. Se as multas são aplicadas por agentes de trânsito, o departamento de trânsito fica com quase 50% da receita.

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Sede própria

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A UFSC comprou prédios em Araranguá para ampliar as instalações na cidade e instalar curso de medicina. Vai pagar R$ 17,7 milhões, em duas parcelas. Em Joinville, o terreno foi doado pelo governo do Estado e Prefeitura, em 2008. As obras no campus estão paradas e talvez só voltem com parceria privada.

Vara regional

Por meio de documento enviado ao Tribunal de Justiça, os juízes de Joinville rechaçam a proposta de criação de uma vara bancará regional, uma forma de atender a demanda também de Jaraguá do Sul e Guaramirim. A ideia foi apresentada durante a primeira visita ao interior, em Joinville, do novo presidente do TJ, José Antônio Torres Marques.

Em Jaraguá

Para os juízes lotados em Joinville, o mais adequado é a instalação de vara bancária em Jaraguá, como já solicitado pelos magistrados locais. Uma vara regional, entende o pessoal de Joinville, pode trazer prejuízos às unidades já em operação. Também não há concordância com a extinção das turmas recursais no interior, com instalação de única turma em Florianópolis.

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Os elogios

As turmas de recursos são a segunda instância dos juizados especiais. Joinville tem uma das oito turmas do Estado e quer ampliação da estrutura local. As demais propostas do TJ, como criação de dois cargos de juiz especial, mais uma unidade da área criminal e vinda de mais um juiz substituto para a comarca, foram elogiadas pelos juízes de Joinville.

Reparos

A ADR (ex-SDR) abriu ontem concorrência para utilizar R$ 394 mil na manutenção de rodovias estaduais na região de Joinville. A última concorrência para o serviço foi realizada em novembro do ano passado. O governo do Estado passou a atribuição para as agências no ano passado. Na foto, a rodovia de acesso ao Distrito Industrial.

Apoio às propostas

A proposta para reduzir os recuos para obras perto de cursos d?água competiu com a LOT entre os questionamentos dos empresários na palestra de Rodrigo Fachini na Acij. Pelo observado pelo presidente da Câmara, o empresariado quer a aprovação dos dois projetos da Prefeitura em análise pelos vereadores.

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Recuos menores

Fachini deve apresentar ainda hoje substitutivo para reduzir ainda mais as distâncias, permitindo construções mais perto dos rios e córregos. Além disso, o vereador quer alterações nas atribuições dos técnicos na concessão das licenças. Sobre a LOT, Fachini quer mobilização das entidades na defesa da aprovação do projeto.

Vai ficar como está?

Depois de receber queixas pessoalmente sobre os transtornos causados pelas mudanças no trânsito no entorno do Mercado Público Municipal de Joinville, o prefeito Udo Döhler quer um parecer nos próximos dias sobre as alterações, a ser feito por membros de vários órgãos da Prefeitura.

“Precisa reverter”

Para João Carlos Gonçalves, vereador governista, as mudanças tem de ser revertidas. O trajeto é percorrido em tempo menor pelos ônibus que saem do terminal em direção ao Boa Vista, mas, em contrapartida, os demais veículos estão perdendo muito mais tempo para cruzar aquela região.

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Nova promessa

Apareceu ontem novo prazo para o início da construção da ponte sobre o rio Cachoeira entre as ruas Aubé e Plácido Olímpio de Oliveira. Ao informar a liberação pela Capitania dos Portos (não há interferência na navegação), a Prefeitura de Joinville previu início das obras entre outubro e dezembro.

Desde 2011

Em agosto de 2011, o governo federal chegou a liberar R$ 300 mil para a obra. A então administração municipal prometia obras ainda em 2011, depois adiou para 2012. Houve troca de governo e a primeira promessa era de obras em 2014. A ponte está orçada em R$ 5 milhões.

Sem grana

A nova dragagem do rio Águas Vermelhas está na fase final, na Fatma. Só que quando sair a licença, o município de Joinville terá de correr atrás de R$ 22 milhões para fazer a remoção, hoje não há dinheiro disponível. O desassoreamento anterior do rio foi liberado pela então Fundema porque iria retirar menos de 100 mil m3 de sedimentos. Como agora são 400 mil m3, tem de passar pela fundação estadual.

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Parceria

A Secretaria de Saúde de Joinville fechou novo contrato com clínica de Joinville para prestação de serviços de oftalmologia, uma das especialidades com maior fila de espera na cidade. O convênio prevê R$ 1,3 milhão. O contrato anterior foi de R$ 1,8 milhão.

Chororô

O prefeito Udo Döhler considerou “chororô” as críticas de Darci de Matos às últimas nomeações da Prefeitura de Joinville, considerada loteamento de cargos pelo deputado. Para Udo, as mudanças foram necessárias devido à saída de secretários e atendem, também, a critérios técnicos.

“Só agora”

“Acho estranho que isso apareça agora, fizemos várias mudanças ao longo de três anos e meio e ninguém disse nada”, alega o prefeito. Além disso, os partidos contemplados fazem parte da base aliada, complementa Udo. “O deputado queria o que, que nomeássemos o pessoal da oposição?”, ironiza.

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