Perto de perder o posto de maiores empregadoras de Joinville, as indústrias continuam liderando com folga as demissões na cidade. No mês passado, Joinville fechou mais 2 mil vagas, sendo que a indústria respondeu por 1,5 mil cortes.

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Desde maio do ano passado, quando as demissões começaram a se acelerar, o município eliminou 7,7 mil funcionários do parque industrial, uma escala sem precedentes nos últimos anos, inclusive superando a onda de demissões surgida na crise de 2008.

Em todo o País, só oito cidades demitiram mais do que Joinville no setor de transformação. O desempenho do mês passado foi o pior desde o agravamento de crise econômica.

As empresas mecânicas são as principais atingidas: desde início da crise, 20% do mercado de trabalho desse segmento foram eliminado. No início do ano passado, as mecânicas empregavam quase 24 mil pessoas. Hoje, estão com 19 mil trabalhadores. Os dados do emprego em julho foram divulgados na sexta.

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Julho ruim

No mês passado, só o setor agropecuário, de inexpressivo peso no mercado de trabalho de Joinville, não fechou no vermelho. Os demais, como comércio, construção civil e serviços, além da indústria, mais demitiram do que contrataram. No acumulado do ano, a cidade perdeu 3 mil empregos.

Do grupo de 41 cidades catarinenses com mais de 30 mil moradores, só em cinco – São Francisco do Sul é uma delas – o emprego não fechou no vermelho em julho. Os demais mais demitiram do que contrataram. Santa Catarina perdeu 14,7 mil empregos no mês passado.

A volta da Almirante

Em encontro com o Ippuj, a Acij vai tentar ressuscitar a abertura da Almirante Jaceguay, criando uma nova via entre a Blumenau e a BR-101. É parada dura. A obra estava prevista no pacote do BNDES, mas foi excluída porque a Prefeitura não teve dinheiro para terminar as desapropriações.

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Não tem mais grana

Há áreas compradas pela Prefeitura, mas ainda faltam imóveis a serem desapropriados, principalmente no trecho entre a Blumenau e a Marquês de Olinda. A obra tinha R$ 19,1 milhões reservados, mas município e Estado já acertaram que o dinheiro vai para outras ruas.

Indenização

O Tribunal de Justiça está analisando uma situação pouco comum na saúde pública, uma ação de indenização por gasto em hospital privado. Em primeira instância, a Justiça condenou Prefeitura e Estado a ressarcirem família de paciente que não conseguiu internação na rede pública. Agora, tem o recurso.

Sem vaga em UTI

Há cinco anos, paciente procurou atendimento no Regional e não encontrou vaga para internação. Dali, foi para um PA, onde sofreu uma parada cardíaca. Houve atendimento, mas a família, temendo piora, levou para hospital privado, onde houve internação. A indenização é para ressarcir esse custo.

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Até onde vai

A área rural de Joinville está ganhando placas de sinalização para apontar os limites entre municípios. É para ajudar os funcionários a observarem até onde vai a abrangência de suas tarefas. E também para tirar as dúvidas dos moradores.

Em rede

Patrício Destro quer obrigar todas as empresas privadas do Estado com câmeras de vigilância (desde que tenham mais de 50 funcionários a deixarem os aparelhos disponíveis para integração à rede da PM. Se o projeto passar, será só para as câmeras externas.

Novo destino

O PSDB estaria interessado nele, para irritação dos atuais três vereadores tucanos, mas o vereador de oposição gostaria mesmo de ir para o PSD de Darci de Matos. Se Maycon tentar ir para o PSDB, é possível que determinados vereadores tucanos tentem vetá-lo. Se não conseguirem, podem sair.

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Maycon deixa o PPS

Maycon Cesar anunciou na sexta sua saída do PPS. Para a direção estadual, o vereador de Joinville já estava fora, mas ele conseguiu liminar para garantir a filiação. Agora, quer sair. Maycon deve escolher seu novo partido até o final de setembro. Ele iniciou carreira política no PMDB, se elegeu pelo PR e entrou no PPS em 2013.

Suspeita

Maycon esteve desconfiado de que Udo andou conversando em Brasília com a deputada Carmen Zanotto, Dorval Pretti e Levi Rioschi – os dois estavam lá para evento de vereadores. O encontro provavelmente não ocorreu – embora o PMDB tenha espalhado a possibilidade -, mas Dorval e Levi estiveram com Carmen, para conversa de meia hora.

Ameaça de greve

O decreto da Prefeitura de Joinville – que resolveu não esperar pelo projeto da Câmara que não prevê desconto – sai na sexta. O Sindicato dos Servidores adiantou que há possibilidade de volta da greve, a ser analisada em assembleia às 19h de segunda. Até lá, os sindicalistas querem negociar.

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Corte no ponto

Metade dos dias parados na greve do Hospital São José de Joinville será descontada. Três dias já foram cortados na folha paga em agosto. Para a folha atual, mais seis dias serão descontados e assim sucessivamente até que acabe o saldo. Os outros 50% dos dias terão de ser repostos em horários extras.

De novo

Nesta semana, pelo menos uma família com paciente internado no Hospital São José de Joinville recebeu telefonema pedindo dinheiro para o tratamento. É fraude, o hospital não cobra pelo atendimento. Não houve pagamento. No ano passado, foram realizadas ligações semelhantes.

Indignação

Maurício Peixer diz não ter “cabimento” a representação de integrantes do PSDB contra ele e os colegas Fabio Dalonso e Roberto Bisoni pela aproximação com o governo Udo. “Já falei para o presidente Ivandro arquivar isso. Não pretendo conversar mais sobre isso”, alega o vereador.

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Posição

O vereador Peixer alega que a única vez em que o PSDB fechou questão em torno de um tema, o apoio à comissão processante contra Udo, ele votou a favor, ainda que não concordasse. “Não sou situação, mas também não vou para a oposição ao prefeito Udo”.