Jefferson Saavedra: ampliação em rede de UTI está atrasada em Joinville

Alvo de ação com cobrança do Ministério Público de Santa Catarina por ampliação, inclusive com decisão determinando multa ao governo do Estado caso não sejam encontradas vagas para pacientes carentes, a rede de leitos de UTI em Joinville poderia contar com mais capacidade se não fossem os atrasos em obras. No caso do Hospital Municipal São José, houve acordo com a 15ª Promotoria de Justiça em março de 2014 para abertura de 29 novos leitos de UTI até agosto de 2015.

O espaço que substituirá os 14 leitos atuais ainda não foi entregue. No final do ano passado, foi alegado atraso em repasse do governo estadual. O Hospital Regional, este mantido pelo governo do Estado, conta com 20 leitos de UTI (mais capacidade do que o São José) e tem planos de ampliação desde 2013, pelo menos. Mas os novos leitos estão em etapas seguintes do pacote de obras iniciado em 2014.

Aprovada

No sábado, os metalúrgicos de Joinville aceitou a nova proposta dos empregadores e afastou a possibilidade de disputa judicial. A assembleia dos trabalhadores aceitou 5% de reajuste referente a abril e 2,5% em agosto, além de abono de R$ 1.250 a ser pago em junho.

Abono

As empresas de maior porte devem pagar o abono de uma só vez, enquanto que as demais ou em dificuldades financeiras poderão parcelar em até quatro vezes. Em Joinville, são 15 mil metalúrgicos, a segunda maior categoria na indústria, atrás dos mecânicos.

Um tabu

A imensa rejeição à ausência de mulheres no ministério de Temer, levou partidos em Joinville a analisar a presença feminina na chapa para a Prefeitura, praticamente um tabu na cidade. A última vez em que uma mulher concorreu na majoritária foi em 2008, com Hercília Reberti como vice de Rogério Novaes (PV).

Desde 96

Na disputa de 2004, teve Terezinha Nascimento (PSTU) como candidata a prefeita. E já se vão 20 anos em que um partido de maior porte, no caso do PT, teve participação de uma mulher na chapa: foi Malvina Locks, vice de Carlito. Mas em toda a eleição, não deixa de ter especulação, mas não passa disso.

Mais faixas

As faixas viárias, as ruas previstas pela LOT para maior ocupação em Joinville, seja para moradia ou estabelecimentos empresariais, podem ser ampliadas. Há propostas para incluir nove ruas do Aventureiro, sete do Jardim Paraíso e três do Boa Vista. Também há emendas para transformar trechos da Conselheiro Arp e da Marechal Deodoro, além de toda a extensão da Padre Kolb e Plácido Olímpio em faixas viárias, entre outras sugestões.

Lote menor

Tem também proposta de mudança radical nas faixas viárias. O Conselho da Cidade aprovou lotes de no mínimo 600 m2 e testada (frente dos terrenos) de 30 metros para essas ruas. Emenda das comissões de Legislação e de Urbanismo quer reduzir o lote mínimo para 300 m2 e a testada para 12 metros.

Aliança

PR e PSD anunciaram frente com nove partidos em Itapoá, com Marlon Neuber (PR) como pré-candidato a prefeito e Carlos Henrique Nóbrega (PSD) na vice. Na eleição passada, Carlos Henrique e Marlon ficaram em segundo e terceiro lugares, com 26% dos votos cada. O vencedor Sérgio Aguiar (PMDB) fez 28%.

É quanto?

A Prefeitura de Joinville ainda não divulgou o valor a ser utilizado com os depósitos judiciais. O Tribunal de Justiça autorizou o uso do dinheiro no final de abril e, à época, a estimativa era de R$ 5 milhões seriam sacados. Até agora, a alegação é de que o montante ainda está sendo calculado. O destino deverá ser o pagamento de dívidas com o Ipreville, liberando recursos para outras áreas.

Sobrevivência

A possibilidade de ficar sem assessores na Assembleia com a volta de deputados titulares apressou a decisão de Dalmo Claro trocar o PMDB pelo PSD. A licença de Darci de Matos (PSD) assegurou a permanência dele por pelo menos mais quatro meses. “Tomei de decisão por sobrevivência e espaço político”, diz Dalmo.

Desde 2014

Ainda nesta semana, Dalmo deve assinar a filiação no PSD, após explicar os motivos da saída à lideranças do PMDB. Por enquanto, o ainda peemedebista não quer dar detalhes sobre o caso, mas a insatisfação vem desde a eleição de 2014, quando ficou na suplência e Joinville teve dois candidatos do PMDB a estadual.

Araquari

Atual vice-prefeito de Araquari, Clenilton Pereira (PSDB) acredita em aliança com pelo menos oito partidos (PDT, PSB, DEM, PRB, PSL, PR e Rede, além do PSDB) para disputa pela Prefeitura. O principal adversário dele será o vereador Marcos da Maia Vicente (PMDB), o Marquinhos – que terá o PSD como principal aliado.

Quanto pode

Os valores finais só serão publicados em julho, mas pelas limitações impostas pelas mudanças na legislação e o INPC de outubro de 2012 até agora (será preciso incluir a inflação de maio e de junho), o limite de gastos de um candidato a prefeito de Joinville está em R$ 3,8 milhões no primeiro turno.

No 2º turno

Em caso de segundo turno, será possível gastar mais R$ 1,1 milhão em Joinville. A lei determina que seja gasta parcela da maior despesa da eleição de 2012. Em São Francisco, o teto ficará perto de R$ 50 mil, pouca coisa acima do limite de Araquari. Em Barra do Sul, com eleitorado menor, será possível gastar R$ 70 mil.

Para a Câmara

É de Garuva, entre as cidades da região da ADR (ex-SDR) de Joinville, fora o município-sede, o teto mais elevado: os candidatos a prefeito poderão gastar até R$ 231 mil. Para a disputa de vereador em Joinville, o teto está hoje em R$ 212 mil – o valor precisa ser atualizado.

Redução

Entre janeiro e o final de abril, o número de funcionários temporários do Hospital Municipal de Joinville caiu de 96 para 57. Temporários têm contrato com prazo pré-determinado. No mês passado, recomeçariam as contratações na saúde.