As lições de 2016 ainda estão muito presentes na cabeça dos atletas do JEC/Krona. Quem esteve em quadra no ano passado, quando a equipe acabou eliminada pela Assoeva-RS nas quartas de final, sabe que chegou a hora de dar o troco. E nada melhor do que fazer a revanche justamente na final da Liga Nacional de Futsal, que começa neste sábado, às 21h15, em Venâncio Aires (RS).
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Gabriel e Leco participaram daquela história. Há pouco mais de um ano, o Joinville esteve no Ginásio Parque do Chimarrão e venceu a Assoeva-RS, de virada, por 3 a 2. O resultado deixava o Tricolor a um empate das semifinais. Mas a derrota no Centreventos e o tropeço nos pênaltis eliminaram os joinvilenses.
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No primeiro jogo, Gabriel marcou um dos gols e deu assistência para outro. A enorme vantagem construída e depois arruinada no Centreventos teve, segundo o ala, vacilo do time.
– Bobeamos, essa é a verdade. Aprendemos que independentemente do resultado aqui, precisamos entrar no segundo jogo dando o máximo – avaliou.
O fixo Leco reitera o discurso do companheiro de equipe e dá outra lição aprendida no passado: o primeiro jogo não define nada, mas perder pode ser um grande risco.
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– Claro que você vai querer manter ou ampliar a vantagem pelo que você fez na competição, mas o segundo jogo é o que realmente decide. Apesar de termos esta consciência, sabemos que podemos arriscar para ter esta vantagem. Uma derrota pode nos dar uma descarga emocional muito grande. Não podemos perder para as coisas não ficarem mais difíceis na volta – observou.
Para mostrar todos os aprendizados na quadra, a dupla reforça que este é o momento da superação, independentemente do cansaço e da sequência de decisões que o time tem encarado nas últimas semanas.
– Agora não é hora de falar de muitos jogos. Todo mundo quer fazer história. Estamos animados e ansiosos para entrar em quadra e fazer o nosso melhor – afirmou Gabriel.
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– Não podemos perder o senso de entrega. A gente não tem controle do resultado, mas controlamos nossa performance. E quando a entrega da equipe está no limite, as coisas dão certa – completou Leco.
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