O JEC/Krona vai completar nesta quinta-feira a sua 48ª partida no ano. Como a temporada começou oficialmente em 2 de março, na Supercopa do Brasil, o Tricolor tem uma média de um jogo a cada quatro dias. Neste ano, atuou na Supercopa (2), Libertadores da América (6), Taça Brasil (4), Liga Futsal (17), Copa do Brasil (8) e Campeonato Catarinense (10). Por enquanto, a equipe de Vander Iacovino deixou de fazer apenas duas partidas – semifinal e final da Taça Brasil, etapas para as quais o Joinville não se classificou.
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Se tudo correr bem até o fim do ano, o JEC/Krona terá feito 70 partidas. Por enquanto, já garantiu 60. Após a 48ª, nesta quinta, ainda fará mais oito do Catarinense (seis da primeira fase e mais duas do primeiro mata-mata), duas da Copa do Brasil (finais contra o Corinthians) e mais duas do primeiro mata-mata da Liga Nacional de Futsal. Mas se o Tricolor for à final da Liga e do Catarinense, completará 70 partidas neste ano (mais seis de mata-mata da Liga e quatro do Estadual).
O calendário do futsal brasileiro beira o absurdo. Campeão de tudo em 2017, o JEC/Krona perdeu sua formação titular – Fernando, Xuxa, Fernandinho e Fellipe Mello. Ainda teve a saída de Jé, a lesão de Jackson Samurai e a recente transferência de Eka. Mesmo assim, tem conseguido cumprir quase todos os seus compromissos.
Nesta temporada, só ficou fora dos dois jogos finais da Taça Brasil e do Mundial – se tivesse vencido a final da Libertadores, o JEC/Krona teria de fazer quatro partidas pela competição, na Tailândia. Ou seja, o atual elenco vai resistindo bravamente.
As viagens do JEC/Krona em 2018: Supercopa (Sorocaba, SP); Libertadores (Carlos Barbosa, RS); Copa do Brasil (Paranavaí, PR; Venâncio Aires, RS; Balsas, MA; e Boa Vista, RR); Taça Brasil (Erechim, RS), Catarinense (Joaçaba, Tubarão, Blumenau, São Francisco do Sul, São Lourenço do Oeste, Jaraguá do Sul e Mafra); e Liga Nacional (Joaçaba; São Sebastião do Paraíso, MG; Belém, PA; Venâncio Aires, RS; São Paulo, SP; Pato Branco, PR; Belo Horizonte, MG; Tubarão; e Sorocaba, SP).
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Foram 32 partidas fora de Joinville. Vale lembrar que muitas dessas viagens foram feitas de ônibus. Como se vê, não é fácil ter o atual desempenho do time diante de um calendário tão exigente quanto o de 2018. O preço que se paga, no entanto, é o número de lesões. Na quinta-feira, serão mais quatro desfalques (veja aqui). Vander se vira como pode.