A Copa Santa Catarina vai voltar ao calendário do Joinville. Desde 2013, o Tricolor não disputava a competição. Mas naquele ano, o JEC jogava a Série B e a única motivação para disputar o campeonato era a vaga na Copa do Brasil. Agora, a situação é diferente. Sem calendário desde 9 de setembro, o torneio local serve para movimentar os atletas e para fazer experiências no plantel. É com este espírito que o JEC entra em campo neste domingo, às 15h30, diante do Tubarão, na Arena.

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A principal mudança promovida pela direção estará no banco de reservas. Rogério Zimmermann assumiu o time logo depois do término da Série C e tem a missão de capitanear este “filtro” durante a Copa Santa Catarina. Quem for bem, continuará para a disputa do Campeonato Catarinense de 2018. Quem for mal, dará adeus.

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O desejo de fazer deste torneio um laboratório é tão grande que o JEC não fez nenhuma contratação e ainda reduziu a folha salarial para R$ 120 mil – algo bem abaixo dos padrões do clube.

O primeiro jogo contra o Tubarão será uma oportunidade de Rogério Zimmermann avaliar se o que tem sido feito no treino corresponde ao que ocorrerá dentro de campo.

– As coisas que foram pedidas na parte tática foram básicas, coisas simples. Espero que eles consigam reproduzir dentro de campo o que foi treinado. Uma coisa é você treinar, outra é você jogar – projeta o comandante.

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Uma das grandes dúvidas de Zimmermann é em relação ao comportamento dos atletas diante das reações da torcida e, principalmente, ao encarar o adversário desconhecido.

– Eu posso até imaginar que a equipe vá render de acordo com o que tem apresentado nos treinamentos, mas existe outro fator que é o adversário. Como ele vai se comportar, qual é a qualidade do adversário, como será a questão emocional. O fator emocional não conseguimos reproduzir em treino. Espero que o que passamos seja suficiente para que eles consigam render – concluiu.

Mistério na escalação às vésperas do jogo

Uma das características de Rogério Zimmermann, que já pôde ser observada nas primeiras semanas de trabalho, é o cuidado em relação à escalação da equipe. No único jogo-treino que disputou, diante do Fluminense, ele fez questão de fechar a Arena Joinville. Na tarde de sexta-feira, ele voltou a trabalhar no estádio e novamente pediu que os portões fossem fechados.

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Segundo ele, o fato não serve para esconder a escalação da torcida ou da imprensa. O treinador quer manter os jogadores motivados até o último treino – que ocorrerá neste sábado. De acordo com o técnico, a divulgação antecipada da escalação ou dos atletas relacionados pode causar vários tipos de reações no elenco.

– Dou até o último minuto do trabalho para o jogador se garantir. Assim, evito, por exemplo, que o jogador convocado se acomode e o que não está se desmotive .

Se repetir o que fez durante a quinta-feira, a equipe pode ser escalada com: Matheus; Buiú, Alisson, Lazio e Gustavo; Roberto, Eduardo Person, Patrick, Breno e Alex Ruan; Marlyson.

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O atacante Rafael Grampola, recuperado de uma caxumba, pode aparecer no segundo tempo. Zimmermann confirmou que pretende relacionar o artilheiro da Série C e utilizá-lo durante alguns minutos do jogo diante do Tubarão. Tudo dependerá da resposta do departamento médico em relação à condição física do atleta, que ficou duas semanas afastado dos treinos.