JEC vence o Criciúma e volta a respirar na briga contra o rebaixamento

O Joinville deu um sinal de que ainda respira na luta contra o rebaixamento. Na noite desta sexta-feira, o JEC venceu o clássico diante do Criciúma, por 1 a 0, no Estádio Heriberto Hulse, e chegou aos 21 pontos na classificação da Série B. O resultado teve o gol de Jael aos nove minutos do primeiro tempo.

O placar também confirma a tese de que era preciso passar um jogo sem ser vazado. Bastou o fato acontecer para a equipe voltar a vencer. Agora, o Tricolor vai em busca de uma sequência de vitórias. Na terça-feira, às 19h15, o JEC recebe o Bahia, na Arena.

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O objetivo do Joinville começou a ser construído logo no começo da partida. Aos oito minutos, Jael recebeu passe de Bruno Ribeiro e tentou o passe de calcanhar para Giva, que estava no centro da área. A jogada, no entanto, acabou dando certo porque a bola tocou no volante Barreto, encobriu o zagueiro Raphael Silva e sobrou limpa para o camisa 9 finalizar no canto direito do goleiro Edson: 1 a 0 JEC.

Após o gol, o Criciúma passou a pressionar insistindo na mesma jogada: a bola aérea. E de todos os modos: com cruzamentos na linha de fundo, pelas pontas, por dentro, nas bolas paradas. Foi um verdadeiro teste para a defesa do JEC, que sofreu bastante neste tipo de jogada diante de Oeste, Vila Nova-GO e Luverdense.

O primeiro susto veio aos 27 minutos. Alex Maranhão cobrou falta, Raphael Silva ganhou de cabeça de Fabiano Eller, mas tocou para fora. Aos 30, Alex Maranhão teve uma boa chance em tiro de fora da área, mas não finalizou bem.

O Joinville respondeu aos 40 numa chance claríssima. Novamente num lance de sorte, Jael ganhou de João Afonso, chegou na cara do gol, mas finalizou fraco para a defesa de Edson.

No segundo tempo, o Criciúma insistiu na jogada aérea, causando alguns sustos para o JEC. Aos 17 minutos, Alex Maranhão cobrou falta e Diego Giaretta cabeceou no travessão. Aos 21, Alex Maranhão arriscou de fora e obrigou Jhonatan a fazer grande defesa.

Aos 41, foi a vez de Roberto acertar a trave em outro cruzamento. A bola desta vez veio da ponta e ele desviou de maneira leve, no canto esquerdo de Jhonatan.

No fim, o Tricolor ainda poderia ter matado o duelo com mais tranquilidade em grande chance de Jael, que novamente ficou cara a cara com Edson. Para a sorte do JEC, o gol não fez falta e a equipe pôde comemorar os três pontos após o apito final de Célio Amorim.