A cena dos jogadores do Figueirense vestindo as faixas de campeão catarinense no ano passado ainda martelam a cabeça de quem defendia as cores do Joinville naquela decisão. Se cair diante do rival na final já não bastasse, a derrota por 2 a 1 teve o gosto amargo da injustiça porque o segundo gol do Figueira foi irregular: a bola bateu no braço de Lúcio Maranhão.

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E foi numa bobeira da defesa do JEC, logo aos dez segundos de jogo, que o goleiro Ivan provocou um pênalti e abriu o caminho para a vitória do time da Capital. Os dois jogos finais que estão por vir não vão secar as lágrimas choradas no Orlando Scarpelli em 2014, mas podem colocar uma pedra sobre memórias difíceis de esquecer.

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Do provável time titular do Tricolor no próximo domingo, pelo menos Bruno Aguiar, Naldo e Marcelo Costa estiveram em campo na finalíssima do ano passado. Sinal de que não vão faltar jogadores vacinados quanto aos riscos de uma decisão. Que o diga o zagueiro Bruno Aguiar, um dos mais abalados após o vice-campeonato.

– Esse sentimento tem que ser lembrado, sim. Até para ficar fresquinho na memória, nos dar forças nos momentos difíceis. Mas temos que conter ele para não exagerar nas jogadas e nos lances em que precisaremos ter tranquilidade. É um sentimento que, sem dúvida, está vivo dentro de mim – reconhece.

Mesmo que seja assunto recorrente nas rodas de conversa do elenco tricolor, há quem garanta que o episódio do passado serve apenas de lição em relação aos erros cometidos.

– É um jogo muito importante para mim, independentemente da rivalidade que se criou por causa daquela final. É uma decisão em que vou dar a vida dentro de campo. A conversa é boa, para sabermos o que aconteceu. Mas a gente não pode entrar pensando no que aconteceu antes porque não será bom para nós – alerta o atacante Kempes, contratado pelo JEC apenas no mês passado.

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