A reta final da Série B, disputada ponto a ponto por Joinville e Ponte Preta, começa a trazer pressões extracampo para os jogos decisivos da competição. Na terça-feira, após sofrer o gol de empate do América-RN, em casa, o presidente da Ponte Preta, Márcio Della Volpe, insinuou que o JEC tivesse sido beneficiado devido à força da Federação Catarinense de Futebol junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

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A polêmica declaração faz os tricolores temerem uma pressão em excesso sobre os arbitros dos últimos jogos do JEC. Quinta-feira, após o treino, o zagueiro Bruno Aguiar comentou o caso e admitiu estar preocupado com este tipo de insinuação.

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– Preocupa porque em nenhum momento o JEC foi beneficiado. Pelo contrário. Eu vi essas coisas que estão falando, a pressão que estão fazendo (Ponte Preta), mas acho que o juiz tem que apitar tranquilo.

Bruno ainda citou que a força da Federação Paulista é muito maior do que à da Federação Catarinense junto à CBF.

– Falaram até na Federação Catarinense, mas todos sabem da força da Federação Paulista. Acho que temos que nos preocupar em fazer a nossa parte para não deixar que estas coisas nos atrapalhem – concluiu.

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Bruno é um dos reforços do Joinville para a partida deste sábado, às 16h20, contra o Luverdense na Arena. Além dele, estão de volta o lateral-direito Edson Ratinho e o meia Everton, todos suspensos na terça-feira, diante do Boa.

Outro retorno que deve ser confirmado é o do meia Marcelo Costa. Na terça, ele não participou do jogo porque foi poupado. O camisa 10 alegou problemas musculares e, por este motivo, não foi relacionado. Como participou da atividade de ontem, Marcelo deve jogar.

Apesar do favoritismo do JEC contra o Luverdense, o grupo prega cautela. Segundo o atacante Edigar Júnio, o rival deve dificultar o confronto.

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– Se estivéssemos do outro lado, faríamos o mesmo para honrar a camisa do clube.