O gol sofrido antes que os ponteiros do relógio marcassem um minuto de bola rolando foi o golpe inicial de uma sequência que levou o Joinville a nocaute diante do Criciúma, na noite desta quarta-feira, no Heriberto Hülse. Abalado com o gol-relâmpago, o JEC se perdeu de vez em campo e acabou derrotado por 3 a 1 pelo Tigre, que agora ocupa a 4ª colocação no Catarinense.
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O pesadelo de Hemerson Maria e seus comandados começou quando o atacante Bruno Lopes completou para o fundo da rede, de cabeça, o escanteio cobrado no primeiro minuto de jogo. Aos 14, foi a vez de Bruno Lopes cruzar com perfeição para o cabeceio de Cléber Santana. O goleiro Oliveira salvou na primeira tentativa, mas não conseguiu impedir o meia de concluir para o gol no rebote.
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Desorganizado taticamente e sem esboçar o menor poder de reação, o Joinville ainda viu o desastre anunciado virar realidade no terceiro gol do Tigre, marcado de forma irregular. O zagueiro Fábio Ferreira estava impedido quando desviou para o gol a bola lançada na área por Lucca, aos 26 minutos, sem que a auxiliar Nadine Schramm Câmara Bastos sinalizasse o impedimento.
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A esperança da torcida Tricolor só não se apagou de vez porque Bruno Aguiar, de cabeça, descontou para o JEC já nos acréscimos do primeiro tempo, numa bola levantada por Marcelo Costa na área. No segundo tempo, sem Hemerson Maria à beira do campo – expulso após reclamar com o árbitro Heber Roberto Lopes – o Joinville se reorganizou e ficou próximo do segundo gol em algumas oportunidades, mas o estrago já estava feito.
O volante Augusto César ainda ficou cara a cara com o goleiro Bruno, do Criciúma, aos 19 minutos da segunda etapa, mas finalizou à direita do gol. Apesar do tropeço, o JEC segue dentro do G6 que garante vaga ao hexagonal.
Sem tempo para lamentar a derrota no Sul do Estado, o Tricolor agora volta as atenções para o confronto com o Guarani de Palhoça no sábado, às 17 horas, na Arena.