Descanso é uma palavra que passa longe do Joinville. Mal teve tempo para comemorar a vitória sobre o Aracruz – que garantiu a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil -, o time se reapresentou nesta quinta para iniciar os preparativos para o jogo que pode encaminhar a vaga para as semifinais do Catarinense, domingo, contra o Guarani.

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Embora tenha um importante compromisso pela frente, já que ainda depende de uma combinação de resultados para avançar no Estadual, o principal assunto na Arena é outro: o dia em que o Tricolor vai enfrentar Neymar, na Arena.

O Santos, equipe do craque da Seleção Brasileira, é o próximo adversário do JEC na Copa do Brasil. Logo após ter alcançado a façanha histórica de passar da primeira fase da competição, o Tricolor corre sério risco de ser eliminado caso o camisa 11 do Peixe tenha uma noite inspirada em Joinville.

Nesta fase da competição, uma vitória por dois gols de diferença da equipe visitante é o suficiente para eliminar a necessidade do jogo de volta. O assunto preocupa a defesa do JEC, já que ela será a principal responsável por parar o atacante.

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Precaução e atenção são dois itens que não poderão faltar, de acordo com o zagueiro Sandro.

– A defesa vai ter que ficar fechadinha, mantendo a atenção até o último minuto -, decreta.

Mas ter medo da principal esperança brasileira na próxima Copa do Mundo é algo que passa longe da cabeça do defensor.

– A vida é feita de desafios. Não podemos parar de enfrentá-los -, define.

Mas antes de encarar o Peixe, o Joinville parte em busca da terceira vitória consecutiva. Depois de golear o Juventus e de bater o Aracruz, a missão é ganhar do Guarani, em Palhoça.

Mas isso não é o suficiente para o JEC avançar para a semifinal do Catarinense. É preciso também que o Criciúma vença o Metropolitano, e que o Camboriú apronte para cima do Avaí.

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Já rebaixado, o Camboriú teria que buscar pelo menos um empate com o Leão, que também luta para chegar à semifinal.

– É difícil, mas não é impossível. Temos que fazer a nossa parte e nos agarrar na pontinha de esperança que nos resta -, acredita Sandro.