A sexta posição no grupo B da Série C incomoda o torcedor do Joinville, mas não chega a assustar o técnico Pingo. Restando apenas três rodadas para o fim da primeira fase, o comandante tricolor continua otimista em relação à classificação do JEC.

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A confiança do treinador, no entanto, não tira dele a consciência de que não há espaço para vacilo nesta reta final – especialmente em casa. Por este motivo, o duelo deste domingo, às 15 horas, contra o Macaé, virou decisão de campeonato.

Nas contas do comandante, o JEC só depende dele mesmo para avançar na Série C. De fato, se conseguir três vitórias, a classificação virá sem problemas. E para alcançar a missão, o primeiro passo é fazer valer o fator casa.

Desde a chegada de Pingo, o plano funciona: são quatro triunfos em quatro partidas diante da torcida. Como dois dos três confrontos decisivos ocorrerão na Arena, o técnico não acredita que o Joinville esteja com a “corda no pescoço”.

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– Não, porque dependemos única e exclusivamente de nossas forças. Sendo dessa maneira, não tem corda no pescoço, mas nossa responsabilidade aumentou. São três jogos e não podemos cometer erros. Temos que buscar os resultados para não depender dos outros. São três jogos que vão definir nossa situação no ano.

A responsabilidade, citada por Pingo, é tão grande que ele considera não haver espaço para nenhum tipo de erro. Segundo ele, o time terá de beirar a perfeição nas rodadas decisivas.

– O Joinville não pode errar em nada. Precisa de foco, equilíbrio e controle da ansiedade. Se analisarmos friamente, temos tomado gols com a bola no nosso poder. Estamos oferecendo o ataque aos adversários – observou.

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Pingo não chegou a detalhar como irá garantir a correção destes erros, mas aposta na evolução baseado no tripé de adjetivos usados quase como uma doutrina de seu trabalho: paciência, tranquilidade e inteligência. As palavras, citadas em outras entrevistas, voltaram a ser lembradas pelo treinador na manhã desta sexta-feira.

– Nosso jogo precisa de paciência para girar a bola. Se ficarmos jogando muita bola na área, ficaremos sem jogada de ataque. Com tranquilidade e inteligência, podemos e devemos conseguir o resultado – concluiu.

Quatro mudanças no time titular

Pingo não costuma fazer mudanças radicais em suas equipes de um jogo para o outro, mas, desta vez, promoverá quatro alterações na equipe em comparação com o time que perdeu na semana passada para o São Bento. Duas trocas acontecem por retornos de suspensão: o zagueiro Charles e o volante Tinga voltam a ocupar seus lugares de titulares.

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As novidades acontecem na lateral direita e na proteção à defesa. O mau desempenho de Zé Mateus fez o treinador escolher Buiú para o lado direito. A substituição já havia ocorrido no segundo tempo, em Sorocaba, e agradou ao comandante.

– O Buiú entrou bem lá, é jogador mais agudo. Precisamos de força pelas laterais neste domingo – apontou.

No meio, Roberto é o escolhido para a vaga de Renan Teixeira, expulso na semana passada.

– Pretendo soltar os dois laterais e fazer com que o Lúcio Flavio e o Tinga se aproximem. Por isso, a necessidade de um cabeça de área como o Roberto – justificou.

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Nas outras posições, o Joinville será o mesmo da semana passada.