O Joinville vive uma situação curiosa no Campeonato Catarinense. Neste fim de semana, o Tricolor passou mais uma rodada sem sofrer gols e, em razão dos dois gols sofridos pelo Avaí em Chapecó, o Tricolor agora tem a melhor defesa do Estadual ao lado da Chapecoense.
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O grande problema é a falta de equilíbrio entre os setores. Se lá atrás as coisas vão bem, na frente, nem tanto. Com apenas nove gols em 13 rodadas, o Tricolor é dono do pior ataque da disputa.
Os números da temporada ajudam a entender a situação. Em 20 jogos, o time de Fabinho Santos acabou vazado em apenas oito ocasiões. São 12 partidas nas quais o sistema defensivo terminou os 90 minutos intacto.
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Em compensação, o ataque só conseguiu balançar a rede em nove das 20 partidas. E este número foi pior há algumas rodadas. No returno, o ataque deslanchou e marcou cinco gols em quatro jogos – no turno, foram quatro em nove rodadas.
O gol é tão importante para o Joinville que bastou a equipe não balançar a rede em um duelo para que a liderança do turno deixasse as mãos tricolores. Com dez pontos, o time agora está atrás da Chapecoense no saldo de gols.
Em todos os outros jogos que marcou, o Joinville venceu – diante de Barroso, Figueirense e Criciúma. Tudo isso é saldo de uma defesa quase intransponível e que ainda não sofreu gols neste returno.
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Ciente da situação, o técnico Fabinho Santos pode promover mudanças no clássico de quinta-feira, às 20h30, na Capital, contra o Avaí. Reservas em Blumenau, Aldair (artilheiro do ano com cinco gols) e Marlyson (vice-artilheiro com quatro) podem figurar entre os titulares.
Além deles, Breno, com dois gols, deve ser mantido. O desfalque será Renan Teixeira, volante que também marcou duas vezes, mas que sofreu uma lesão no joelho.