Nova cara, recomeço, nova história, vida diferente. São tantas expressões semelhantes e repetidas pelos jogadores e pela comissão técnica do JEC, que fica até difícil encontrar uma descrição inédita para o reinício de uma missão sem sucesso até aqui.
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O fato é que, nesta sexta, às 20h30, na Arena Joinville, diante do Luverdense, o JEC terá outra oportunidade de mostrar ao torcedor que pode, sim, ter mais futebol do que o apresentado até o momento na Série B.
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Mas como convencer o público que o Joinville será diferente a partir da largada do returno? Bom, isso nem o técnico Lisca sabe dizer. Ele prefere ver a mudança a partir das atitudes da equipe na sequência de jogos que vem por aí.
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– Difícil explicar isso, ainda mais na situação que a gente vem. Já estamos há um bom tempo tentando recuperação. Temos é que mostrar ação dentro de campo, principalmente conseguir os resultados já desde o início do turno. Sei que é complicado ouvir isso mais uma vez, mas nós precisamos mais do que nunca deste ambiente positivo, de tranquilidade, de apoio e vaia ao adversário.
Se o discurso não é novo, pelo menos a escalação deverá ser. Em relação ao último jogo, contra o Vila Nova, em Goiânia, o Tricolor deve ter quatro mudanças. No gol, Aranha, que se transferiu para a Ponte Preta, dá lugar a Jhonatan. Na defesa, Fabiano Eller perde espaço e Ligger volta a figurar entre os titulares. No meio, mais duas mudanças: Everton Silva e Thomás serão substituídos pelos estreantes Giva e Bruno Farias.
– O Giva é um jogador que a gente trouxe já pensando numa necessidade que tínhamos de um jogador de beirada, de velocidade, de penetração. O Ligger vem trabalhando bem. O Farias é um meia de origem para fazer função que o Carlos (Alberto) e o Thomás não poderão fazer porque não têm condições de jogo.
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Há também uma outra formação sendo avaliada por Lisca: a presença de dois centroavantes. Neste caso, Heliardo ganharia espaço ao lado de Jael. Esta escalação, no entanto, depende do tempo. Se houver muita chuva, como indica a previsão do tempo, o comandante tricolor pode optar por mais um jogador de força e presença da área.
Independentemente de quem jogue, Lisca espera que o discurso repetido vire uma realidade.
– É um recomeço, né? Se a gente não falar isso, iremos contra a realidade. É tudo o que a gente quer, é uma nova história.