O Joinville estreia nesta quarta na Copa do Brasil e terá pela frente uma grande oportunidade de colocar as contas em dia. Em 2018, a competição nacional se consolidou como o torneio que mais oferece prêmios no País e na América do Sul. São mais de R$ 278 milhões distribuídos entre os 91 participantes. Para o JEC, só por ser um participante, já há um ganho de R$ 500 mil. No entanto, se passar pelo Itabaiana-SE, a partir das 21h30, os lucros podem ser ainda maiores.
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O exemplo está em 2017. Por ter chegado à quarta fase, o Tricolor faturou mais de R$ 2,5 milhões. Se repetir o feito neste ano, receberá mais de R$ 4,3 milhões. Por este motivo, internamente, a competição é vista como um verdadeiro pote de ouro.
Na primeira fase, por ter estar melhor qualificado no ranking da CBF, o Joinville atua como visitante e tem a vantagem do empate. A equipe de Rogério Zimmermann só perderá a vaga na segunda fase para o Itabaiana se for derrotado. Ou seja, além do favoritismo, o regulamento está ao lado.
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Estas vantagens, em contrapartida, aumentam a responsabilidade sobre os comandados de Zimmermann. Até mesmo a questão das premiações surge como pressão para os tricolores. Por esta razão, o treinador tentou minimizar a questão do dinheiro às vésperas do confronto.
— Realmente se fala da questão financeira na Copa do Brasil. Mas nós, da comissão técnica e jogadores, nem sabemos quanto é. Existe sim, querer passar de fase porque eu acredito que é uma competição nacional e tem visibilidade, mas não pela questão financeira — afirmou.
Zimmermann foi tão enfático na despreocupação com a premiação que chegou a dizer que nada mudará na vida do JEC financeiramente se o time for eliminado.
— Por parte da comissão técnica e dos jogadores, não é relevante a questão financeira, embora a gente entenda e não fique distante do que acontece no clube.
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Dentro de campo, a dúvida está no ataque. Rafael Grampola deixou a partida contra a Chapecoense se queixando de dores no músculo posterior da coxa esquerda. Os exames não apontaram lesão, mas ele continua como incógnita entre os titulares.
Como o treino de terça no Sergipe foi fechado, não há pistas em relação ao aproveitamento do jogador. A condição de outros atletas também será avaliada por causa do desgaste físico provocado pela viagens de Joinville e Chapecó e de Chapecó ao Sergipe. Se não houver problemas, a tendência é a manutenção da base que vem atuando no Campeonato Catarinense.
Premiação – Copa do Brasil
Participação – R$ 500 mil
Classificação à segunda fase – R$ 600 mil
Classificação à terceira fase – R$ 1,4 milhão
Classificação à quarta fase – R$ 1,8 milhão
Classificação à quinta fase – R$ 2,4 milhões
Classificação à sexta fase – R$ 3 milhões
Classificação à sétima fase – R$ 6,5 milhões
Vice-campeonato – R$ 20 milhões
Título – R$ 50 milhões