O comportamento dos jogadores do Joinville deve ser diferente neste sábado, em Caxias do Sul (RS). Fora de campo, estará a voz de Fabinho Santos na direção do time. A partir do interino comando do ex-jogador do JEC começa a transição da era Hemerson Maria para a gestão Lisca. O novo treinador, por sinal, estará um pouco mais distante de Fabinho, nas arquibancadas do Estádio Centenário, de onde irá acompanhar o duelo entre Brasil-RS e JEC pela 14ª rodada da Série B.

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Com uma nova voz e outro olhar, o clube espera que os resultados também mudem. Hoje, o Tricolor ocupa a 18ª colocação do campeonato, com 11 pontos em 13 partidas. A demissão de Hemerson Maria foi a última medida para tentar dar outro rumo à equipe neste início de competição. Antes de desligar o treinador, o JEC já havia contratado 16 jogadores. Não funcionou. A aposta agora é numa realidade diferente dentro do vestiário.

A ideia, inclusive, é a estratégia de Fabinho para vencer fora de casa. Com pouco tempo que ele teve para trabalhar, o treinador interino acredita que a grande transformação pode acontecer na questão motivacional.

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– O que a gente precisa trabalhar bastante são as questões emocionais, mais até do que as táticas – afirmou, em entrevista coletiva na quinta-feira.

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Na sexta, Fabinho e Lisca já tiveram em Porto Alegre uma experiência semelhante à que ocorrerá em Caxias do Sul. Enquanto o treinador comandava os trabalhos, o futuro técnico apenas observava as atividades. Sem os palpites de Lisca, Fabinho levará a campo o que considera como melhor neste momento.

Entre os titulares, estarão muitos jogadores que formavam a base do ex-treinador Hemerson Maria. A dúvida fica por conta do zagueiro Bruno Aguiar, que teve de sair do treino para realizar exames em razão de um desconforto muscular. Nas outras posições, a dúvida só se mantém na escolha dos volantes – Naldo, Paulinho Dias, Diones, Kadu e Matheus Bertotto foram relacionados para o jogo.

O que não é dúvida para Fabinho é a importância do jogo. O treinador quer entregar para o futuro comandante uma equipe recuperada em termos emocionais e, de preferência, vitoriosa no Rio Grande do Sul.

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– Vou fazer um jogo por um grande clube, de história linda e que a cidade respira. Se vai ser comigo ou não A vitória, quero que nossa equipe ganhe.