Primeiro, não teria torcida no estádio. Depois, o adversário disse que não poderia atuar por força de uma liminar. É no meio deste turbilhão de tumultos que está agendada a estreia do JEC na Série B, hoje, às 19h30, na Arena – um duelo que a qualquer momento pode ser adiado. O Tricolor está pronto para entrar em campo. Mas a Portuguesa, que já está na cidade, espera um posicionamento da CBF para confirmar sua presença na partida.
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Com a Arena Joinville interditada pelo descumprimento de uma ação prevista no termo de ajustamento de conduta – entrega do plano preventivo de incêndios -, o torcedor teve um começo de semana angustiante. Centenas de mensagens borbulharam nas redes sociais, questionando as razões que determinavam a ausência de público na maior praça esportiva da cidade. Quando o veredito parecia definitivo, a Prefeitura entrou com pedido de efeito suspensivo que recolocaria o apaixonado por futebol dentro do estádio, para o primeiro desafio do Joinville na Série B.
Na terça-feira, o recurso foi aceito e, por fim, o torcedor pôde se tranquilizar e se preparar para a estreia.
Quando tudo transcorria normalmente, a Portuguesa foi a personagem de um novo capítulo que colocou o confronto em risco. Um torcedor da Lusa acrescentou um parágrafo importante na luta judicial pela manutenção do clube paulista na Série A.
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Nesta quinta-feira, uma liminar, obtida na 3ª Vara Cível da Penha, em São Paulo, anulou o resultado do caso Heverton, jogador escalado em situação irregular na última rodada da Série A do ano passado e que virou o grande pivô do rebaixamento. Com o documento em mãos, o presidente Ilídio Lico fez um requerimento à CBF para que o jogo fosse adiado.
Até o fechamento desta edição, a CBF não tinha se posicionado sobre o caso, abrindo brecha para diversas interpretações de torcedores e juristas e aumentando ainda mais o mistério sobre a realização do confronto. Definitivamente, esta será a estreia mais conturbada da história do Joinville.