Quando foi apresentado no Joinville, o tempo era um aliado do técnico Lisca. Apesar da situação ruim do JEC na Série B, naquela altura o Tricolor ocupava a 18ª colocação, com 11 pontos, mas tinha 24 jogos para buscar a recuperação, ou seja, 72 pontos. No entanto, a reação não aconteceu como treinador planejava.

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Nove partidas depois, o JEC somou apenas mais 11 pontos, caiu para o 19º lugar e agora só tem mais 15 jogos para reagir. Por este motivo, a partida contra o Tupi-MG, nesta sexta, às 19h15, na Arena, virou o “divisor de águas”, termo que é quase um clichê no futebol, mas expressa de maneira bem realista o atual cenário da equipe. O próprio Lisca endossa esta denominação.

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– Dá para considerar (o jogo como um divisor de águas). A partida contra o Londrina era de recuperação para os dois pontos que deixamos em casa para o Bahia, mas perdemos. Agora, esse jogo (contra o Tupi) é importante para retomar a confiança, ganharmos em casa e para reafirmar o nosso trabalho – avaliou o treinador.

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Hoje, o Tricolor está cinco pontos atrás do 16º colocado, o Bragantino, mas esta diferença aumentará se a equipe tropeçar e Paysandu e Goiás vencerem na rodada. Ou seja, o cenário pode ficar bem mais desastroso caso o Joinville não faça sua parte. Daí a necessidade de vencer este confronto direto.

– A gente precisa de resultado, não dá para adiar mais. Necessitamos de duas vitórias para dar confiança e afirmar aquilo que a gente esta fazendo – reforçou Lisca.

A preocupação com a falta de tempo para reagir é tão grande que o comandante, normalmente avesso à pressão sobre o grupo por resultados, mudou a postura e admitiu a obrigação dos três pontos.

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– Ansiedade e obrigação vêm desde o início que a gente chegou aqui. O tempo está passando, os pontos diminuindo. Precisamos saber trabalhar com essa situação, usar isso como combustível e como motivação. Ter calma, mas não muita porque tem aquela história de que tem tempo, mas o tempo está passando e continuamos atrás.

Diante dos mineiros, o Joinville poderá ter até quatro mudanças. Ligger e Fernandinho são certezas. Eles ocuparão vagas na zaga e lateral esquerda, respectivamente. As dúvidas são Paulinho Dias e Thomás. Eles podem ser opções nas vagas de Bertotto e Bruno Farias.

– São alternativas. São jogadores que me dão situações diferentes, principalmente o Paulinho no meio. O momento pede experiência, pode ser que eu aproveite ele. O Thomás também tá crescendo, tem uma característica diferente do Bruno Farias. Vamos avaliar.

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