A tarde deste domingo parecia que seria de festa para a torcida do JEC, que compareceu em bom número à Arena Joinville para assistir à estreia do Tricolor diante do Criciúma no Campeonato Catarinense.
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:: Confira como foi o minuto a minuto da partida ::
O time correspondeu dentro de campo, jogou bem e até saiu na frente. Mas, no fim, pagou o preço pela grande quantidade de chances desperdiçadas e permitiu o empate. Apesar da boa apresentação da equipe, que enfrentou o favorito ao título, o torcedor joinvilense deixou o estádio com a sensação de que o placar de 1 a 1 foi injusto.
JEC domina o primeiro tempo e sai na frente
Os primeiros 45 minutos do Joinville da temporada de 2014 deixaram uma ótima impressão para a torcida. Com um futebol seguro na defesa, paciente no meio de campo e veloz no ataque, o Tricolor dominou completamente o Tigre durante o primeiro tempo. Não fosse pela presença do goleiro Galatto, que fez três ótimas defesas, o marcador poderia ter sido muito maior do que o 1 a 0 registrado antes do intervalo.
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O Criciúma deu sinais de que dificultaria a saída de bola do Joinville durante os cinco primeiros minutos. Marcando no campo ofensivo, o time do técnico Ricardo Drubscky ensaiou uma pressão, mas que não surtiu efeito. Quando colocou a bola no chão e passou a envolver a marcação do adversário, o JEC não deu mais chances.
Apesar do domínio, o Tricolor do Norte do Estado só chegou com perigo real aos 22 minutos. E, na primeira finalização a gol, fez o estádio vibrar: 1 a 0. Na jogada criada pelo lado direito, o estreante lateral Murilo cruzou com precisão na cabeça de Fernando Viana, que desviou a bola no contrapé de Galatto para abrir o marcador.
Mesmo com a vantagem no placar, o JEC não se acomodou. Aos 31, Francis criou jogada pela esquerda e cruzou para Marcelo Costa. O meia tentou uma meia-bicicleta, mas a bola foi para fora. Aos 34, Marcelo Costa chutou da entrada da área e Galatto defendeu. Sete minutos depois, o goleiro do Criciúma operou um milagre. Fernando Viana emendou um cruzamento de Marcelo Costa, à queima-roupa, e o camisa 1 do Tigre tirou com o pé.
Tigre segura pressão do JEC e empata
A vitória parcial no placar não mudou a dinâmica do jogo no segundo tempo. O Joinville continuou pressionando e criando mais e o Tigre permaneceu com dificuldade para passar pela marcação do JEC.
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Em dez minutos, os donos da casa chegaram duas vezes com perigo à meta de Galatto. Na primeira, em contra-ataque puxado por Wellington Saci, o lateral cruzou a bola, que acabou beijando o travessão. Depois, novamente pela esquerda, Edigar Junio cruzou rasteiro e o volante Hygor, dentro da pequena área, furou na hora de mandar para a rede.
A partir de então, com os dois times já cansados em campo, as chances de gol diminuíram. Se a dificuldade do Tigre já era grande, ficou ainda pior. Já o Joinville continuou chegando em algumas boas investidas de contra-ataque.
A entrada de Tartá no Joinville voltou a colocar fogo na partida. Aos 35, o meia fez boa jogada pelo lado direto e chutou cruzado. No rebote, Fernando Viana mandou para o gol, mas a jogada foi anulada porque Heber Roberto Lopes anotou o toque na mão do atacante joinvilense.
Por perder tantas oportunidades, o Joinville acabou pagando o preço nos minutos finais. Aos 39 minutos, Ricardinho, ex-JEC, bateu falta da intermediária, a defesa do Joinville furou e a bola sobrou para Ivan, que não conseguiu agarrar. No rebote, Ronaldo Alves apareceu livre para deixar tudo igual.
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