Honra. Esta é a palavra que melhor define a despedida do JEC do Campeonato Catarinense. Na tarde deste domingo, em Chapecó, o Tricolor foi valente, deu orgulho para o seu torcedor, teve a chance de abrir dois gols de diferença na partida, mas não conseguiu o que queria: ficou no empate por 1 a 1 com a Chapecoense.

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A vantagem que o Verdão tinha antes de entrar em campo era muio grande. Luta por parte dos comandados de Hemerson Maria não faltou, mas, mais uma vez, a equipe terminou o Estadual com o vice-campeonato. E a Arena Condá ficou pequena para a festa da torcida alviverde, que comemorou o quinto título estadual.

Nem Joinville, nem Chapecoense. A grande personagem do primeiro tempo do jogo foi a chuva. O temporal que caiu em Chapecó antes do início da partida – e que continuou, mas em menor intensidade no transcorrer do jogo – deixou o futebol impraticável.

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Resumo: chutões, ligações diretas, divididas perigosas e poucos lances dignos de uma decisão. O duelo chegou a ficar paralisado por dez minutos até que o aguaceiro desse uma trégua.

Mas se jogar na chuva foi um obstáculo para o time mais técnico do Verdão, foi um “reforço” para o Tricolor, mais acostumado a atuar em gramados encharcados. Assim, o JEC ganhou um aliado para encarar a Chape de igual para igual.

As esperanças do Tricolor, no entanto, começaram a se esvair ainda no primeiro tempo, quando Naldo deixou o campo machucado. O técnico Hemerson Maria, que já tinha trocado Juninho por William Paulista para ganhar em força física no ataque, se viu obrigado a queimar a segunda substituição para colocar Kadu em campo.

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Mas a vontade de faturar o título fora de casa se sobressaiu às limitões técnicas e dificuldades. Aos 42, Pereira cobrou escanteio perfeito, na cabeça de Diego Felipe, escalado pelo técnico do Joinville para surpreender a Chapecoense. E o volante não decepcionou com a missão: de cabeça, fez 1 a 0.

No retorno do segundo tempo, já com o gramado em melhores condições, a lógica voltou a campo: a Chapecoense, produzindo mais, dominou o JEC e deixou claro que o empate seria questão de tempo. Vinte e quatro minutos, para ser mais exato. Foi neste instante que Bruno Rangel invadiu a área e chutou na saída de Agenor: 1 a 1.

A história poderia ter sido outra se, dois minutos antes, Danilo não tivesse defendido o chute à queima roupa de Pereira. Mas, pra a infelicidade da torcida do Tricolor, o “se” não entra em campo.

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O JEC não voltará para casa com o troféu do Catarinense, mas, para muitos, ter chegado à final já foi um grande lucro. Para uma equipe que chegou a ficar ameaçado pelo rebaixamento, um empate com o melhor time do Estado, é, sim, motivo para orgulho.