Joinville e Internacional ainda não assinaram os contratos para o pagamento dos 35% dos direitos econômicos aos quais o JEC tem direito da venda do volante Anselmo – negociado pelo Colorado ao Al Wheda, da Arábia Saudita, por 3 milhões de euros. O que estaria pendente são os acordos jurídicos – que, inclusive, segundo apuração de “A Notícia“, estariam longe de acontecer em razão de uma série de cláusulas sobre as quais não há acordo entre tricolores e colorados.

Continua depois da publicidade

No dia 16 de outubro, o presidente Vilfred Schapitz confirmou que tinha um acordo com a diretoria do Internacional – de fato, os clubes têm esta definição, resta apenas a assinatura dos contratos. O acordo previa o pagamento de R$ 400 mil na ocasião, R$ 150 mil no mês de novembro e R$ 150 mil no mês de dezembro.

O outro R$ 1,5 milhão seria dividido em 16 parcelas de R$ 93 mil – que deveriam ser quitados até abril de 2020. O Joinville ainda já havia recebido, segundo Vilfred, R$ 200 mil que o Internacional devia ao Tricolor quando contratou Anselmo.

Os recursos da venda do volante Anselmo estão previstos no orçamento do Joinville para a formação da equipe para o Campeonato Catarinense de 2019. Sem a garantia dos recebimentos (como não há contrato, não há como garantir que o Internacional cumprirá sua palavra), o clube pode ficar sem poder de investimento para contratar jogadores.

O orçamento contava com esses valores para poder destinar a verba dos sócios para pagamentos de ações judiciais e dos patrocinadores para dívidas junto a fornecedores.

Continua depois da publicidade

A reportagem tentou contato com o presidente Vilfred Schapitz, mas até o momento desta publicação, ele não havia retornado.