Em 2013 e 2015, Sport e Joinville disputaram as mesmas divisões. Há quatro anos, Leão e Coelho jogavam a Série B. Duas temporadas depois, se reencontraram na Série A. Mais dois anos se passaram e o duelo voltará a se repetir nesta quarta, às 21h45, pelo jogo de ida da quarta fase da Copa do Brasil. O problema é que, de lá para cá, a disparidade só aumentou.
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O Rubro-negro pernambucano retornou à Série A justamente em 2013 e se manteve na elite desde então. O Tricolor chegou à Primeira Divisão em 2015, mas caiu e despencou à Série C no fim de 2016.
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O reflexo destas transformações está nos artilheiros de cada time. Diego Souza, goleador do Sport em 2017, marcou oito gols e recentemente foi convocado para a Seleção Brasileira de Tite – inclusive, jogou contra o Paraguai.
Aldair, artilheiro do JEC, autor de sete gols no ano, foi um dos poucos remanescentes do rebaixamento à Série C. Começou 2016 no Camboriú, ficou sem clube, recebeu uma chance do presidente Jony Stassun e, hoje, se firmou no Joinville.
A desigualdade entre os meias também aparece nos vencimentos de cada um deles. Enquanto Diego Souza recebe aproximadamente R$ 300 mil, Aldair ganha cerca de R$ 13 mil.
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Em resumo: o salário de Diego Souza paga praticamente a folha inteira do JEC – R$ 370 mil, de acordo com o Portal da Transparência.
Estes comparativos servem apenas para ilustrar o tamanho do desafio do Joinville. Se em 2013 e 2015, quando estava na mesma divisão do Sport, o Tricolor não conseguiu vencer nenhum dos quatro jogos que fez contra o Leão, em 2017 terá de fazer atuações impecáveis para avançar às oitavas de final do torneio nacional.
O técnico Fabinho Santos está ciente da dificuldade. Por isso, um dia antes do jogo, preferiu exaltar as qualidades do adversário, sem deixar de apontar o talento do camisa 87.
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– É sempre uma preocupação enfrentar um atleta de tal qualidade. Mas a nossa atenção não se resume ao Diego, ficaremos de olho em todo o elenco do Sport, que é muito qualificado – apontou Fabinho.
Sobre a postura do Joinville em campo, poucas pistas. No discurso, Fabinho lembrou apenas que o time precisará fazer um grande jogo em termos técnicos e de concentração.
– Este jogo é muito importante para nós. Vamos colocar em campo quem estiver na melhor forma. Temos de valorizar a posse de bola, fechar bastantes espaços, ser uma equipe bastante compacta e com alto nível de concentração – avaliou.
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Sem Roberto, suspenso, a tendência é de que o volante Tinga, que estreou no sábado, comece a partida como titular no Recife. Ele deve jogar ao lado de Luiz Meneses ou Breno – o meia atuou como volante diante do Tubarão e é uma opção no setor.