O time que nasceu campeão e uniu uma cidade completa hoje 40 anos. Em 29 de janeiro de 1976 nascia o Joinville Esporte Clube. Naquele ano o time conquistou o primeiro título do Campeonato Catarinense. Ao se tornar um quarentão, o JEC olha para o futuro e vê um caminho de desafios, porém, com a experiência e aprendizados dos últimos anos o clube se mostra muito mais preparado para enfrentar as provocações do presente.

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O rebaixamento para a Série B do Brasileiro em 2015 ensinou muito ao clube, que ao manter o técnico Paulo César Gusmão e o diretor de Futebol João Carlos Maringá mostrou que já aprendeu com os equívocos do passado e que aposta na continuidade para voltar à elite e vencer o Campeonato Catarinense, amenizando os erros na temporada passada.

– O PC Gusmão teve os méritos daquela força na reta final do Brasileirão. Se tivesse chegado antes o clube poderia ter escapado da queda. Permanecer com ele é dar um voto de confiança no em pessoas experientes – avalia o ex-craque tricolor Lico, tricampeão estadual com o JEC em 1978, 79 e 80.

O orçamento do Joinville diminuiu, mas o clube mantém os salários em dia e tem uma dívida controlável. A aposta será direcionada mais para as categorias de base, confiando em garotos como o atacante Adriano.

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Em busca de um ídolo

Maior ídolo da torcida tricolor, Nardela conhece muito bem o clube. Foram 680 jogos e sete títulos do Estadual. E pensar que ele não queria vir para o JEC.

– Eu sou paulista e queria jogar no Paulistão ou Carioca. Quando o JEC me procurou fiz uma proposta bem alta, pensando que eles não iriam pagar, mas aceitaram e vim para o clube. Meu plano era ficar pouco tempo, mas fui conquistando título e ficando, me apaixonando pelo time e pela cidade – relembra Nardela.

Um especialista em Joinville, o ex-jogador enxerga no atual elenco apenas dois jogadores que podem se tornar ídolos como ele: o goleiro Agenor e o zagueiro Bruno Aguiar.

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– Um ídolo é formado pela combinação de tempo de casa e conquistas. Acredito que o Bruno Aguiar tem um bom tempo de clube e conquistas. Permanecendo ainda mais tempo ele pode se tornar esse líder que a torcida gosta. O Agenor também tem essas características, mas nem completou um ano de clube ainda – analisa Nardela.