O Jardim do Sol floresceu e nas próximas três semanas será a principal atração do Parque dos Hemerocallis, na Agrícola da Ilha, revelando a beleza da segunda florada de girassóis de Joinville.

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São cerca de 11 mil mudas de flor de girassol que formam um lindo jardim em verde e amarelo, atraindo joinvilenses e turistas em busca de contemplação e lazer junto à natureza.

Aberta nos anos 1990 pelo casal Neusa e Dario Bergemann, a Agrícola da Ilha é um refúgio dentro da área urbana, em meio ao bairro Jardim Sofia, que a cada ano vem se tornando mais conhecida da comunidade e se consolidando como um rico espaço de encantos naturais ao longo de seus cinco hectares de terra.

Tudo começou quando Dario, decidiu sair do ramo industrial no qual era contador e passou a investir em outra paixão, a jardinagem. Desde então, a propriedade da família acabou se tornando um espaço de produção de flores e plantas, e, hoje dá lugar a um negócio voltado ao turismo rural e de eventos.

— É um sonho que começou despretensiosamente há quase 20 anos e deu certo. Na época decidimos cultivar um jardim de hemerocallis (flores coloridas e versáteis em composição com outras plantas) para homenagear essa qualidade de flor em Joinville. Aos poucos fomos ampliando nossos horizontes e agora mantemos o jardim florido com diferentes tipos de flor a cada estação — conta Neusa.

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A transformação veio de modo natural, estudando e conhecendo outros parques e elementos de jardinagem mundo afora. Assim os Bergemann montaram cada canto da propriedade com o intuito de surpreender os visitantes.

Os encantos do local

São atrativos do local além dos florais, os campos para piqueniques e “pés descalços”, além de uma capela feita com madeira de reflorestamento e vitrais criados por artistas joinvilenses que serve de cenário para casamentos ao ar livre. Os ambientes ganham parceiros como o jardim das águas, com carpas japonesas conhecidas por viverem até 70 anos, e vegetações exóticas. Há ainda uma trilha ecológica e um novo jardim para plantas tropicais, que deve proporcionar um colorido diferente ao parque no verão de 2020.

Neusa Bergemann  cultiva o jardim de girassóis junto com o marido Dario
Neusa Bergemann cultiva o jardim de girassóis junto com o marido Dario (Foto: Salmo Duarte/A Notícia)

Quatro mil sementes a mais

O sucesso mais recente é justamente a florada de girassóis, que chega em a segunda temporada entre os dias 11 e 28 de julho com quase quatro mil sementes a mais do que 2018. Na primeira floração, no ano passado, o parque chegou a receber sete mil pessoas. Segundo Tiago Bergemann, que ajuda os pais no negócio, a expectativa é de que neste ano o número de visitas cresça para algo em torno de dez mil pessoas nos três próximos finais de semana.

O tempo de vida do girassol a cada floração é curto e a florada dura em média de 12 a 15 dias, o que a torna um elemento de admiração especial. Depois desse prazo, só no ano que vem para o Jardim do Sol voltar a roubar a cena na Cidade das Flores.

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— Há quem diga que somos loucos de plantar girassóis, que tem um ciclo tão curto, mas ele foi escolhido, justamente, por isso. São 60 dias de crescimento, 15 dias de floração e acabou. Depois, ele vai virar matéria orgânica em outro jardim — explica Dario.

Em agosto, o jardim dará lugar às Sunpatiens – popularmente conhecidas por "beijinho".

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