Uma moradora de Ibirama, no Alto Vale do Itajaí, foi picada por uma cobra na manhã desta segunda-feira (22). Segundo os bombeiros, trata-se de uma jararaca verdadeira. A mulher de 59 anos cortava cana no quintal de casa quando sofreu o ataque. Os socorristas levaram a vítima com ferimentos graves ao hospital.

Continua depois da publicidade

> Receba notícias do Vale do Itajaí pelo WhatsApp

O incidente ocorreu por volta das 9h30min, no bairro Ponto Chic. Segundo os bombeiros, ao ser picada pela primeira vez, a mulher teria sacudido repetidamente o braço para que a jararaca a soltasse, mas acabou sendo picada mais vezes. A equipe de resgate contou ao menos seis perfurações na vítima. 

Às 11h30min, a mulher estava sendo medicada com soro e o quadro era considerado estável pelos profissionais da emergência do Hospital Doutor Waldomiro Colautti. 

A jararaca é responsável por 74% dos acidentes com cobras venenosas em SC. Aliás, é uma das mais perigosas. Os principais sintomas de envenenamento após a picada aparecem por volta de 3 horas. Entre eles, a vítima costuma ter dor persistente, inchaço no local, calor na pele, bolhas, gangrena e até mesmo insuficiência renal.

Continua depois da publicidade

Capturas aumentaram em Blumenau e região

O aparecimento de cobras no Vale do Itajaí está mais frequente neste ano e os números podem provar. Foram 196 ocorrências para captura de serpentes atendidas pelos bombeiros militares em 2020 contra 245 em 2021. As espécies mais comuns são as temidas venenosas, mas poucos são os casos em que há picada.

Em Blumenau, Brusque e Guabiruba, a maioria das cobras capturadas eram peçonhentas (59%, 52% e 60%, respectivamente). Em comum entre os lugares está o fato de que foram poucos os episódios com picadas: 10 no total, sendo quatro em Blumenau, três em Guabiruba, dois em Brusque e um em Gaspar.

Leia também

> Cobras venenosas em Santa Catarina; saiba mais e quais os cuidados

> Morador vai ao banheiro e se depara com cobra no vaso sanitário em SC

> Cobra mais venenosa do Brasil foi capturada quatro vezes em 12 dias no Vale