Jaraguá do Sul registra um homicídio e um latrocínio neste ano

Enquanto na vizinha Joinville a violência cresce como nunca na história da cidade, com 122 homicídios registrados neste ano, os números apontam uma realidade diferente em Jaraguá do Sul. Na contramão da cidade mais populosa do Estado, Jaraguá registrou, até agora, dois homicídios. No ano passado, foram cinco assassinatos. Os números vêm caindo desde 2012, quando ocorreram 16 assassinatos. Mas nem tudo são flores. Apesar dos bons índices, as polícias Militar e Civil de Jaraguá reivindicam mais efetivo. Jaraguá do Sul ocupa a 28ª posição no número de habitantes por policial civil, com um policial para cada 3.482 moradores. Na Militar, a média é de um para cada 1.050.

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– Nossa maior defasagem é de escrivães. Para nosso quadro ficar dentro do ideal, seriam necessários mais sete escrivães e pelo menos 15 agentes. Existe concurso em aberto, mas não temos expectativa de quando serão chamados – destaca o delegado regional Uriel Ribeiro.

O delegado titular de Jaraguá do Sul, Adriano Spolaor, ressalta que a cidade não está livre da violência urbana, também há furtos e roubos, mas fatores socioeconômicos somados ao bom policiamento ajudam a manter os números mais baixos.

– Jaraguá do Sul é uma cidade com baixo índice de desemprego e que proporciona uma qualidade de vida elevada. Também conta com um policiamento efetivo e solução de crimes mais graves, como os homicídios e roubos – explica.

Outros dois pontos importantes, aponta o delegado, é que a cidade não é rota de fuga para criminosos e conta com forte atuação da Divisão de Investigação Criminal (DIC), que ajuda a combater o tráfico de drogas – um dos fatores que influenciam na ocorrência de homicídios e latrocínios.

O responsável pelo 14ª Batalhão de Polícia Militar, major João Carlos Benaffi Borges Kuze, destaca que existem dois pontos para Jaraguá do Sul manter os bons índices. O primeiro é proatividade dos policiais militares em abordagens. Neste ano, até o dia 26 de novembro, foram 2.530 abordagem feitas a pessoas com comportamento suspeito. E o outro fator é a participação da comunidade, seja em denúncias ou até na prevenção de crimes.

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