Após o governo Estadual voltar atrás na decisão de cancelar os Jogos da Juventude Catarinense (Olesc), a cidade de Jaraguá do Sul passa ser uma das opções para receber a competição. No páreo, também está Timbó, do Vale do Itajaí. Sem data definida, a competição passa a acontecer com a verba reduzida de R$ 2 milhões para R$ 1 milhão. Na última quinta-feira, Marcelo Kowalski deixou a presidência da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), alegando motivos de saúde, o que adiou a decisão sobre a cidade-sede dos jogos. Mas o secretário de Turismo Cultura e Esporte de Santa Catarina, Filipe Mello, garantiu que o local onde serão realizados os jogos será divulgado, de preferência, ainda nesta sexta-feira.

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O presidente da Fundação Municipal de Esporte e Turismo de Jaraguá do Sul (FME), Alessandro Martins, confirmou que a Fesporte e a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte procuraram o município para realizar o evento esportivo. Já os Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc) seriam realizados para São Miguel do Oeste.

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– Entramos no movimento para não cancelar os jogos, porque desenvolvemos um forte trabalho de base com nossos atletas, treinadores e toda equipe técnica. Não estava no planejamento do município sediar a competição, mas preferimos fazer o evento do que ficar sem ele – enfatiza Martins.

Jaraguá do Sul conta com cerca de 200 atletas, que recebem bolsa-atleta. Segundo Martins, o cancelamento implicaria em um enorme problema judicial, pois o município precisa reembolsar o investimento do atleta. E, no próximo ano, o atleta não pode receber a bolsa por não ter representado a cidade.

– Ia ficar uma situação insustentável. Sem falar que os atletas com 17 anos perderiam a chance de brilhar na competição realizada para sua idade e que dá oportunidade profissional e educacional – diz.

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Esta será a 15ª edição do Olesc, que deve mobilizar quase 10 mil atletas. Martins acredita que Jaraguá do Sul tem suporte para realizar o evento, por ter sido sede em 2006 e contar com estrutura dos ginásios de associações, estruturas públicas e recreativas de pelo menos cinco empresas da cidade (Duas Rodas, Weg, Malwee, Menegotti e Marisol). Ele adianta que a competição seria focada em realizar os jogos, deixando de lado grandes espetáculos de abertura e fechamento do evento.

– Precisamos do resultado para iniciar o contrato de licitação que vai dos espaços de jogos até limpeza das quadras. É um evento de grande porte com menos de dois meses para organizar – destaca Martins.