O governo do Japão retirou oficialmente nesta sexta-feira as sanções contra o Irã, depois que outras potências adotaram a mesma medida, e espera que as empresas nipônicas possam atuar no país.

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O acordo nuclear do Irã com as grandes potências entrou em vigor no fim de semana passado, depois que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) certificou que Teerã respeitou suas obrigações para garantir a natureza pacífica de seu programa nuclear.

A entrada em vigor do acordo permitiu a suspensão de parte das sanções impostas a Teerã por Estados Unidos e União Europeia (UE).

“Esperamos desenvolver relações amistosas com o Irã”, afirmou o ministro japonês das Relações Exteriores, Fumio Kishida.

O chanceler citou a possibilidade da assinatura de um tratado de investimento com o Irã para apoiar a atividade das empresas japonesas neste país.

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O Japão, muito dependente do petróleo importado do Oriente Médio, manteve boas relações com Teerã nos últimos anos.

Mas Tóquio reduziu as importações de petróleo iraniano, seguindo a pressão de outros países, em particular os Estados Unidos. Tóquio cortou qualquer novo investimento no Irã em 1993.

Atualmente, quase 30 empresas japonesas operam no Irã e vários setores observam o cenário para voltar ou entrar em um mercado promissor, em particular o automotivo, o de energia (petróleo, energia nuclear), medicina, educação e finanças.

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