As autoridades japonesas não ordenaram a execução de nenhum condenado à pena de morte em 2011, um fato inédito desde 1992. Nos corredores da morte do Japão estão 129 prisioneiros, segundo o jornal Yomiuri Shimbun. Nenhum deles pode ser executado nos últimos dias do ano.

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A moratória de fato nas execuções é motivada pelas decisões dos ministros do Partido Democrata do Japão (PDJ) que se sucederam na pasta da Justiça este ano. A lei determina que um condenado à pena capital deve ser executado nos seis meses posteriores à confirmação da pena em última instância, mas a decisão final cabe ao ministro da Justiça, que deve assinar a ordem da execução.