O primeiro-ministro do Japão, Taro Aso, anunciou nesta sexta-feira um novo pacote de estímulo econômico avaliado em US$ 254,382 bilhões (R$ 595 bilhões) que se centrarão em ajudas ao mercado de trabalho e ações contra a crise de crédito. Este novo plano, que inclui os fundos de estímulo anunciados no Japão no final de outubro, prevê uma despesa de 10 trilhões de ienes (US$ 110,99 bilhões) em medidas fiscais, que incluirão alojamento e várias ajudas aos trabalhadores que perderam seu emprego e sua casa pela crise.

Continua depois da publicidade

O governo somará, além disso, 1 trilhão de ienes (US$ 11,067 bilhões) para financiar um programa que permita aos governos locais a criação de novas oportunidades de emprego. O pacote, que inclui 13 trilhões de ienes (US$ 143,821 bilhões) para lutar contra a crise de crédito, servirá para aumentar a quantia dos fundos públicos reservados para ser injetados em instituições bancárias.

Assim, com as novas medidas anunciadas, os fundos públicos destinados a injeções de liquidez aumentarão de 2 a 12 trilhões de ienes (de US$ 22,126 a US$ 132,75 bilhões), para que bancos emprestem dinheiro às pequenas e médias empresas mais afetadas pela crise econômica, segundo Aso.

A injeção de capital através do sistema bancário japonês será possível graças à aprovação, ainda hoje na Câmara, de uma lei que possibilita as contribuições públicas.

Dentro do novo pacote de medidas, os 10 trilhões de ienes (US$ 110,699 bilhões) para medidas fiscais incluem os 6 trilhões de ienes (US$ 66,401 bilhões) do anterior pacote de estímulo anunciado. Este plano anterior, anunciado em 30 de outubro, tinha como objetivo revitalizar a economia em forma de fundos para as famílias, empresas e governos locais.

Continua depois da publicidade

Entenda a crise