O Japão lançou nesta quinta-feira (hora local) um alerta de tsunami após o terremoto de magnitude 8,2, com epicentro no oceano Pacífico, que sacudiu o Chile terça-feira à noite, causando ao menos seis mortes. A Agência Meteorológica Japonesa advertiu que um tsunami, com ondas de até um metro de altura, poderia atingir as regiões costeiras do leste do Pacífico.

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O ministro do Interior chileno, Rodrigo Peñailillo, confirmou na madrugada desta quarta-feira que, até o momento, são cinco os mortos em razão do terremoto de 8,2 graus registrado no norte do país. As vítimas são quatro homens e uma mulher, que morreram de ataque cardíaco ou por esmagamento. O ministro não detalhou as ocorrências.

Peñailillo anunciou ainda que o alerta de tsunami vigente na zona costeira do território porteiro foi suspenso desde Puerto Chacabuco, na região de Aysén, até a Antártica.

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De acordo com um funcionário americano, o terremoto gerou ondas de até 2,11 metros.

Na costa do Peru, uma onda de cerca de um metro atingiu o litoral de Tacna, na fronteira com o Chile, “o que representa que não há risco de tsunami, mas é necessário adotar medidas de segurança”, informou o comandante da Marinha, Colbert Ruiz.

Imagens da TV chilena mostraram a população abandonando as regiões costeiras, de forma ordenada, formando longas filas de automóveis. Segundo o ministério do Interior, o fenômeno não provocou vítimas ou danos significativos.

O tremor foi sentido nas regiões chilenas de Arica, Iquique e Antofagasta, fazendo soar as sirenes de alerta em diversas cidades do litoral norte.

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