O Japão executou nesta sexta-feira um condenado pelo assassinato de duas mulheres, informou o ministério da Justiça, que ignorou os apelos das organizações internacionais que lutam pelo fim da pena capital.
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A execução por enforcamento foi a 17ª desde que o primeiro-ministro conservador Shinzo Abe assumiu o poder no fim de 2012.
O ministro da Justiça, Katsutoshi Kaneda, afirmou que autorizou a execução depois de analisar cuidadosamente a natureza violenta dos crimes.
“Estes são casos de extrema brutalidade que provocaram dor às famílias das vítimas”, disse Kaneda à imprensa.
“Decidi ordenar a execução depois de refletidas deliberações”, completou.
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Kenichi Tajiri, 45 anos, havia sido condenado à pena de morte pelo assassinato de uma mulher de 49 anos em 2004 e de outra de 65 em 2011.
Em 2004, Kenichi Tajiri desfigurou a vítima com uma chave inglesa até provocar sua morte para roubar o dinheiro.
No outro caso, esfaqueou a vítima para roubar seu dinheiro.
A pena de morte tem um grande apoio entre a opinião pública no Japão, apesar dos protestos dos governos europeus e das organizações de defesa dos direitos humanos.
Para os opositores, a pena capital é um sistema cruel, já que os condenados precisam esperar por anos, em isolamento, até sua execução.
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A iminente execução é anunciada apenas algumas horas antes.
mis-hih/fp